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CUPINCHA DE CAMPO GRANDE

CUPINCHA DE CAMPO GRANDE

PRESIDENTE Carlos Augusto Menezes Maia
VICE-PRESIDENTE Letícia Xavier
CARNAVALESCO César Menezes Maia
INTÉRPRETE Kaisso
CORES Azul, Vermelho e Branco
FUNDAÇÃO 10/3/2011
CIDADE-SEDE Rio de Janeiro-RJ
SÍMBOLO Abutre
FACEBOOK Link

O GRESV Cupincha de Campo Grande foi fundado em 10 de março de 2011 por um grupo de amigos, que se reuniu na Estrada Intendente Magalhães para assistir ao desfile das Escolas de Samba do Grupo C da AESCRJ daquele ano. A ideia daquele grupo era fundar uma escola para disputar o carnaval real, mas em virtude de alguns morarem em -ppestados diferentes, acabaram por optar pelo carnaval virtual.

As cores azul, vermelho e branco são uma homenagem às escolas do Grupo Especial e Acesso que venceram o carnaval de 2011 – Beija-flor de Nilópolis e Renascer de Jacarepaguá – e ao Sereno – escola do bairro de Campo Grande.

O símbolo da escola, o abutre, foi escolhido em virtude do local em que morou a maior parte de seus fundadores, o conjunto Alfredo de Moraes – também conhecido como Morro do Abutre –, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro-RJ. As seis estrelas servem para designar os fundadores da escola.

Em 2012, a escola fez a sua estreia na Passarela João Jorge Trinta e surprendeu aos amantes do carnaval virtual com um desfile suntuoso e empolgante que lhe rendeu diversos elogios, obtendo prêmios e sendo apontada pelo público como a grande revelação do campeonato Na apuração a escola ficou em quinto lugar, sendo a melhor nos quesitos conjunto e fantasias.

Em 2013, desfilando no grupo de acesso da LIESV, a escola apresentou o enredo “Ó abre alas que eu quero passar…”. , obtendo o vice-campeonato e garantindo vaga na elite do Carnaval Virtual.

Já no ano de 2014, a agremiação da Zona Oeste do Rio de Janeiro obteve o sexto lugar em sua estreia no Grupo Especial da LIESV, apresentando o enredo “A saga de Alexandre”.

No carnaval 2015, a escola chegou em quarto lugar com o enredo “O impossível é possível?”. O primeiro título viria em 2016, com "O Rei da Poesia do Sertão", uma homenagem a Leandro Gomes de Barros. No ano seguinte, a Cupincha obteve o primeiro bicampeonato individual da história do Carnaval Virtual. A façanha aumentaria com o tri em 2018. Após um ano fora, a tricampeã retornou em 2020 obtendo o acesso ao Grupo Especial. Em 2021, foi vice-campeã!


Ano

Enredo

Colocação

2022 Salve São Sebastião! Padroeiro do meu Pavilhão! -º (Especial)
2021 Ó Praça Onze, tu és imortal… E o teu passado cantaremos 2º (Especial)
2020 Nas Águas do Kaduna, a Esperança Nupê: Tsoedé e o Clamor de Liberdade nas Memórias da Mãe África 4º (Acesso)
2019 Salve São Sebastião! não desfilou
2018 Sou Abutre, vou Voar... Sonhando, até onde posso chegar? 1º (Especial)
2017 Curiuá-Catu e a Epopeia Amazônica 1º (Especial)
2016 O Rei da Poesia do Sertão 1º (Especial)
2015 O Impossível é Possível! 4º (Especial)
2014 A Saga de Alexandre 6º (Especial)
2013 Ó abre alas que eu quero passar... 2º (Acesso)
2012 Cinderela - Um Conto de Fadas 4º (CAESV)

SINOPSE ENREDO 2022

Salve São Sebastião! Padroeiro do meu Pavilhão!


“São Sebastião glorioso mártir de Jesus Cristo e poderoso advogado contra a peste, defendei […] do terrível flagelo da peste e de todos os males para que servindo a Jesus Cristo alcancemos a graça de participar de vossa Glória no céu. Amém”. Trecho da oração a São Sebastião

Salve São Sebastião, Santo Guerreiro, glorioso mártir da fé cristã e pelo mundo aclamado padroeiro de várias cidades, entre elas, São Sebastião do Rio de Janeiro. Soldado Romano e Santo cujo culto nasceu no século IV DC e atingiu seu auge por volta do século XV DC. Rogai por nós, padroeiro da Cupincha de Campo Grande!

A nossa história se inicia na Gália, no século III DC, na próspera cidade portuária de Narbona, litoral sudoeste da França. O jovem Sebastião acompanhou sua família cristã em uma caravana rumo à opulenta capital do Império Romano. Naquele tempo, os cristãos eram perseguidos pelas autoridades romanas, que cultuavam deuses pagãos.

Alistou-se no Exército Romano em 283 DC, na cidade de Mediolano, atual Milão, que fazia parte do Império Romano. Combateu em inúmeras batalhas, tornando-se um grande guerreiro, ganhando notoriedade e despertando a admiração do Imperador Diocleciano, que o nomeou capitão da Primeira Companhia da Guarda Pretoriana, já em Roma, no coração do Império.

A despeito do seu status social e de ser designado para perseguir cristãos, Sebastião sensibilizou-se ao perceber que os flagelos impostos aos seus irmãos de fé eram muito perversos. Eram presos, torturados e jogados aos leões no Coliseu. Assim, passou a ajudar os cristãos, que viviam à margem da sociedade, tratando-os com bondade, admoestando-os a permanecer firmes em sua fé e ainda convencia outros guerreiros a se converter ao cristianismo.
Ao tomar conhecimento de tais relatos, o sanguinário Imperador Diocleciano quis ouvir a verdade da boca de Sebastião, que declarou a sua fé em Cristo. Esse é o início do martírio de Sebastião! Sentindo-se traído pelo capitão, Diocleciano ordenou a sua morte. Assim, preso a um tronco de árvore, foram disparadas várias flechas pelos arqueiros, a fim de ceifar a sua vida.

No entanto, apesar de tantos ferimentos, as flechas não foram suficientes para calar a sua voz, pois Deus não permitiu que Sebastião morresse naquele momento. Socorrido por uma cristã de nome Irene, Sebastião se recuperou e enfrentou o Imperador, admoestando-o a não mais perseguir os cristãos. Dessa vez, sem piedade, Diocleciano o açoitou até a morte e o jogou na cloaca, o esgoto de Roma. Sua alma foi finalmente entregue a Deus por um anjo celestial!

Após a sua morte, seu nome inspirou cristãos por todo o Império Romano até que o Imperador Constantino se converteu ao cristianismo. O nome do mártir ganhou devotos por toda Europa ao longo dos séculos. Os trovadores medievais divulgaram seus nobres feitos. Seu nome curou cegos, surdos e doentes. Tornou-se protetor contra a fome e a peste. De várias cidades tornou-se padroeiro e seu culto pelo mundo se espalhou.

Assim, com as grandes navegações, os portugueses chegaram ao Brasil e com eles a fama do Santo Guerreiro. No sincretismo com os cultos dos negros escravos, Sebastião é Oxóssi, o rei das matas, da caça e da fartura: Okê Arô Oxóssi! Salve o grande caçador!

Do Rio de Janeiro tornou-se padroeiro. E por todo o país festejos passaram a ser celebrados em sua homenagem. De norte a sul do país seus devotos clamam em oração por sua intercessão. Cordelistas cantam em rimas para enaltecer seus feitos, seus milagres e a sua bondade.

E hoje a Cupincha de Campo Grande exalta o Santo Guerreiro, nosso padroeiro. Padroeiro da nossa cidade. Salve o Santo Guerreiro! São Sebastião, abençoe o nosso pavilhão!

Bibliografia

São Sebastião, o mártir que desafiou o imperador ao se declarar soldado de Cristo. Padre Jeferson Mengali. Editora Planeta;
O sincretismo religioso no Brasil. Gonçalves Fernandes. Editora Guaíra;
História de São Sebastião. Disponível em: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-sebastiao/162/102/.
Autor do enredo: Cesar Maia e Carlos Augusto