| BAMBAS SAMBARIO BAMBAS SAMBARIO 
 
  
    
      | PRESIDENTE | Marco Maciel |  
      | CARNAVALESCO | Márcio Venâncio |  
      | INTÉRPRETE | Antônio Carlos |  
      | CORES | Vermelho, Verde e Ouro |  
      | FUNDAÇÃO | 01/08/2008 |  
      | SITE | http://bambassambario.blogspot.com/ |  
      | CIDADE-SEDE | Porto Alegre-RS |  A
GRESV Bambas Sambario foi fundada no dia 1º de
agosto de 2008 por Marco Maciel, durante o desfile da Vizinha
Fofoqueira na LIESV em 2008, após acertar a
contratação do
carnavalesco Leonardo Moreira. A escola, que conta com o apoio do
site SAMBARIO, homenageou Bezerra da Silva no seu primeiro carnaval e
relembrou os anos 90 em 2010. Após homenagear Agepê em
2011, a Bambas retornou aos principais grupos da LIESV no ano seguinte
com um enredo sobre a música na ditadura. Em 2014,
contou a vida do lendário intérprete
Abílio Martins. Após dois anos integrando uma
fusão com a Estrela do Amanhã formando a Estrela
Sambario, a Bambas voltou às atividades em 2017, quando
reeditará o enredo sobre Abebe Bikila, que não desfilou
em 2013. Desde 2009, a voz dos sambas da Bambas Sambario
é de Antônio Carlos. 
  
    
      | Ano | Enredo | Colocação |  
      | 2017 | Pés
Descalços - Uma Epopeia Dourada (reedição de 2013) | -º (B) |  
      | 2014 | Abílio
Martins - O Cigano do Samba | 9º (Acesso) |  
      | 2013 | Pés
Descalços - Uma Epopeia Dourada | não desfilou |  
      | 2012 | Vai Passar... | 2º
(CAESV) |  
      | 2011 | Moro onde
não Mora Ninguém, mas Sambo onde Você Samba
Também | 11º (CAESV) |  
      | 2010 | Não tem
pra Ninguém! A Bambas 90 é Nota 100! | 6º (Acesso) |  
      | 2009 | Bezerra da
Silva - Um Produto do Morro Prova e Comprova sua Versatilidade | 2º
(CAESV) |  
Pés Descalços - Uma Epopeia DouradaEnredo
Bambas Sambario - 2017
 
 SINOPSE
 África. Berço da humanidade. De divindades. De
heróis. Deus Jah e seus anjos e arcanjos abençoam sua
morada.
 
 Em meio ao deserto, surge um oásis. Das suas águas emerge
Lucy. O primeiro ser humano. Divina enviada por Jah para ser a
mãe das mães a fertilizar o mundo.
 
 Nesse paraíso, nasce a Etiópia. Abissínia. A terra dos homens de rostos queimados.
 
 Dali brota um reino: o Império de Axum. Uma glória aos reis. À rainha candace.
 
 Kandakê Makeda de Sabea, ou simplesmente, Rainha de Sabá.
A primeira monarca da dinastia etíope. Pérola negra em
forma de mulher.
 
 Adoradora do Sol, a luz do ser supremo ilumina seu enlace com
Salomão. O fruto é a chegada de Menelik. O futuro Rei
Davi.
 
 Sob carruagem flutuante, Davi conduz a Arca da Aliança, que
contém a tábua dos Dez Mandamentos, até Axum.
Local onde a Arca repousa até hoje.
 
 Passam-se séculos. O Império Romano, que por
gerações ameaçara a paz com ambição
desmedida, planeja retornar aos tempos de glória e profanar a
terra sagrada.
 
 Jah se vê obrigado a sair do lar celestial e vir à terra, em forma humana.
 
 Surge o messias negro. O Negus Negast supremo Haile Selassie. O Leão de Judá. O novo imperador da Etiópia.
 
 Em grandes muralhas de pedra, seus poucos guerreiros marcham sobre os
italianos, que retrocedem ao sentir o poder do Exército do
Leão de Judá.
 
 Do culto a Selassie e sua paz superior, nasce uma religião, de culto semeado na Jamaica: o Movimento Rastafári.
 
 A luz clareia novamente os céus da África Oriental.
É o prenúncio que o último membro da
Santíssima Trindade está por vir.
 
 Lá aparece um menino, filho de um pastor de ovelhas. Seu nome: Abebe Bikila.
 
 Sua vida difícil faz com que integre a guarda celestial, cuja forma terrena é a Guarda Imperial de Selassie.
 
 A mando de Jah, um anjo traz a mensagem de que o soldado Abebe Bikila se torne um atleta. Um corredor. Um maratonista.
 
 Sua missão: correr na cidade que tanto horror causou aos etíopes. A temida Roma.
 
 A capital italiana queria se redimir dos males e tenebrosos ataques
sangrentos que protagonizou por milênios, sediando o grande
encontro dos povos da Terra: os Jogos Olímpicos.
 
 Um humilde cordeiro negro do rebanho do senhor, após cravar suas
velozes pegadas pelas planícies abissínias, abraça
a causa.
 
 Sua demonstração de amor e lealdade à sua
nação é correr descalço durante mais de 42
quilômetros, sob olhares dos guardas romanos com tochas em punho.
 
 A 1.500 metros da linha de chegada, Abebe Bikila avista o Obelisco de
Axum, roubado de sua terra, 25 anos antes, pelos italianos.
 
 Exatamente daquele ponto, resignado e guiado pela luz do luar, acelera seus passos para a glória no arco do triunfo.
 
 Foram necessários um milhão de soldados italianos para a
invasão à Etiópia. Mas bastou apenas um soldado
etíope para conquistar Roma.
 
 "Queria que o mundo soubesse que meu país, a Etiópia,
sempre tinha conseguido suas vitórias com heroísmo e
determinação". Desta forma, justifica sua jornada com os
pés negros nus.
 
 Pouco tempo depois de ser condecorado e promovido por Selassie, ainda
em meio às honrarias, ocorre uma tentativa de golpe contra o
imperador.
 
 Mesmo sob ordens soberanas, o agora cabo da Guarda Imperial Abebe
Bikila se recusa a executar autoridades. A tirar vidas no confronto.
 
 Prontamente apoiado pelo povo, o Guerreiro Dourado da Paz, apesar da desobediência, é perdoado por Selassie.
 
 Quatro anos depois, um novo triunfo para a eternidade. A Terra do Sol
Nascente é o palco da elevação do mito. Da
consolidação da lenda.
 
 Dias antes, uma nova adversidade em seu caminho. Mesmo na paz dos belos
jardins, seu ventre é combalido. É preciso uma
intervenção cirúrgica. Superação
para a nova glória.
 
 Dessa vez calçado, um dos grandes Leões Conquistadores
Abissínios da modernidade ganha as ruas de Tóquio,
conquistando o bicampeonato olímpico da maratona.
 
 Além do novo recorde mundial, seu legado se estabelece. O atletismo africano torna-se potência.
 
 Graças àquele herói negro que vingou sua
pátria-mãe e fez a opressora Roma curvar-se diante de
seus pés descalços.
 
 Um ser grandioso que, devido a um acidente automobilístico, vive
seus últimos dias numa cadeira de rodas. Mas sem a felicidade
lhe abandonar.
 
 Mesmo com os movimentos limitados, o esporte continua correndo por suas
veias, ao disputar torneios paraolímpicos de arco e flecha.
 
 Um mortal, como todos o são. Imortalizado por falar por um
país. Por um povo que tanto sofreu, orgulhando os de sua
raça. De sua pele.
 
 O definitivo exemplo de como o esporte pode ser um catalisador de
sonhos. De fantasia. Da glória sem ter que derramar uma gota de
sangue do inimigo.
 
 Muito obrigado, Abebe Bikila!
 
 Presidente: Marco Maciel
 Carnavalesco: Marcio Venâncio
 Autor do Enredo: José Mauro da Silva
 Intérprete: Antônio Carlos
 Leia a sinopse de 2014 da Bambas
Leia a sinopse de 2013 da Bambas
Leia a sinopse de 2012 da Bambas
Leia a sinopse de 2011 da Bambas
Leia a sinopse de 2010 da Bambas
 
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