PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

Sinopse Em Cima da Hora 2011
É carnaval... abram alas para a folia (Em Cima da Hora - 2011)

INTRODUÇÃO

O carnaval veio para o Brasil praticamente com o seu descobrimento. Em meados do século XVI uma festa portuguesa, chamada Entrudo, já era praticada por aqui. Tudo não passava de uma brincadeira, mas como já dizia Pero Vaz de Caminha, "nessa terra em se plantando tudo dá". Assim, o Entrudo foi dar seus frutos mais abundantes no Rio de Janeiro onde foi miscigenado com outras culturas.

É no Rio de Janeiro que acontece o Carnaval, a maior festa do mundo, suas manifestações vão desde os blocos de sujo às luxuosas escolas de samba. Nessas exibições diversas aparece uma galeria de personagens fantásticos e lendários que fazem e fizeram desta festa um dos maiores acontecimento mundial e que inclusive foi merecedor do seu tombamento como patrimônio cultural imaterial.

JUSTIFICATIVA

Apresentar aos foliões o carnaval é propor um desafio de mostrar esse grande evento mundial por ângulos que nunca foram abordados é lembrar-se do entrudo, ou seja, do carnaval antigo como sempre foi.... uma grande brincadeira que empolgava a todos, inclusive os altos personagens do Império por sua gaiatice, leveza e graça.

É lembrar o primeiro baile de máscaras realizado em 1840 que foi seguido por inúmeros outros, de maior repercussão e afluência. Os bailes públicos tomaram conta não só nos salões mais das cidades, dentre eles citamos o famoso baile do Teatro São Pedro onde em dia de grande animação tinham mais de cinco mil foliões fantasiados e mascarados, alguns com luxo e elegância. Outro episódio marcante era o desfile dos foliões mascarados nos carros alegóricos, com suas críticas e sátiras, adotando como temas de crítica os acontecimentos mais em voga da época acompanhados por bandas de música, pelas ruas do Centro e pelo Passeio Público.

O Carnaval longe de acabar ou esmorecer, foi ganhando outras manifestações: Blocos, grupos, ranchos, sociedades, cordões e escolas de samba. Pouco importava o nome que se dava, se era carnaval, lá estava o povo na rua, religiosamente, para se divertir, extravasar e manifestar a alegria típica do brasileiro. Dentre os blocos mais famosos citamos o Cacique de Ramos e Bafo da Onça que além do sentido carnavalesco foram berço do surgimento de artistas que hoje fazem parte da história da musica brasileira.

Das primeiras escolas de samba, a Deixa falar, hoje Estácio de Sá, Mangueira, Tijuca. O carnaval foi ganhando cada vez mais público. As escolas cresciam e com o tempo as arquibancadas móveis, de estrutura tubular deram lugar às de concreto, nascia a Passarela do Samba que com pouco mais de 20 anos, passou a ser conhecida em todo mundo.

Devemos lembrar que para o carnaval chegar até onde está foram anos de histórias e dentre elas não podemos deixar de citar a eterna disputa romântica entre o Pierrôs e o Arlequins pelo amor da Colombina.

Os carnavais passados eram de confetes, serpentinas e lança-perfumes, ou seja, uma delicada e bonita confraternização com belas fantasias de: odaliscas, baianas, colombinas, holandesas, tirolesas, espanholas, portuguesas. Das ingênuas marchinhas carnavalescas, marchas-ranchos, sambas-canções, frevos e sambinhas de letras inocentes. Maria Candelária olha a cabeleira do Zezé, ei você aí, me dá um dinheiro aí e mamãe, eu quero, mamãe eu quero mamar são cantadas até hoje por diversas gerações.

O mago do carnaval transformou o evento em um grande show, Joãosinho Trinta não tinha limites fez até o homem voar em prol do espetáculo.

Hoje em dia falar de carnaval é lembrar que cada agremiação independente do grupo ou instituição que a represente faz parte desse evento majestoso. A GRES Em Cima da Hora como integrante desse espetáculo sem igual relembra o samba "Os Sertões" que retratou com um brilhantismo sem igual a obra de Euclides da Cunha e é considerado como um dos melhores de todo os tempos pelos críticos.

E esse típico carnaval carioca que a GRES Em Cima da Hora vai mostrar no seu desfile, ou seja, apresentar uma grande brincadeira que com certeza vai empolgar a todos por sua gaiatice, leveza e graça tudo isso representado no enredo "É carnaval... abram alas para a folia".

Marco Antônio, carnavalesco