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Oke Caboclo! Salve as Matas do meu Brasil (Império do Dourado - 2019)

Oke Caboclo! Salve as Matas do meu Brasil (Império do Dourado - 2019)


SINOPSE

“​ Okê Caboclo! Salve as matas do meu Brasil!”

“Guerreiro da mata eu sou, a vida me ensina a viver, sou filho do vento da mata, Coragem se teus, vem me ver…”

E quem nunca se arrepiou ao escutar o irradiar de um caboclo!

Sentir todo o corpo tremer…

Quem nunca sentiu a cabeça girar ao ouvir o assoviar?

Índios guerreiros! O Sol e a Lua! As estrelas e os Mares! 7 Elementos! 7 Caminhos! 7 Flechas! Caciques, pajés, e pajelança!

Pelo seio da floresta ouço assobios que se confundem com os sons da natureza, uma espécie de comunicação entre eles.

A beira do rio se põe fumo de rolo…

À proa das canoas se esculpem carrancas para afastar “nego d’água”…

Vou mata a dentro! Sete encruzilhadas… Pela mata… 7 Missões…

Vejo tribos, sinto o cheiro das ervas, a caça, o aroma do cachimbo, a essência da sagrada Jurema… A cura!

“Sou filho do vento da mata, do vento que vem e que vai, Ossanhe me olhe e me ajude, Oxóssi que é o meu pai…”

Os vejo fortes! Cores de jambo, bravos que lutam contra o homem branco. Guerreiros, valentes, selvagens e destemidos…

Lindo é ver… Caboclos rompendo as matas e Guaranis fazendo ecoar os sons de seus atabaques por sete cantos da floresta.

Cacique, Tupi, Pajés! Cobra feroz, cobra da paz, cobra da sabedoria, águia ligeira que voa até a lua em noite da sagrada lua cheia.

Se arranco um toco faço fogueira para aquecer na beira da ribeira…

Aos pés da Juremeira, linda filha de Tupinambá, mãe divina encarnada, índia da pena dourada…

A beira da cachoeira me rendo ao canto da Yara… Com os doces lábios de mel de A Jandaíra…

“Ouvi os tambores a tocar, com saiote e flecha na mão os caboclos vão dançar, a beira da fogueira a magia vai brilhar…”

Vejo as penas dos cocares que se misturam com o colorido dos pássaros e da flora… Fantástico!!!

Eu giro o mundo, corro por matas e tremo terras e cada vez me deslumbro mais, cada vez aprendo mais… Suas culturas, rituais, tradições, lendas, vitórias, batalhas e conquistas.

Peles de bronze, peito de aço, que vence as demandas, que emana a força dos grandes espíritos da natureza! Mensageiros dos Orixás, por irradiação de Oxosse!

Hoje visto meu cocar de penas douradas, saio por aí pedindo suas sabedorias para caçar!

Sou o orvalho da noite estrelada de uma Pajelança, sou o sereno da madrugada!

Transmito a missão do amor, da paz e da igualdade!

Que os tambores ecoem e façam dessa passarela a minha Aldeia… O meu El Dourado!

Sou cacique dentro desse grande Império que se ergueu!

Sou o ouro que emoldura essa tribo abençoada por Tupã chamada por Império do Dourado!

“O coqueiro do norte está balançando e a Bahia está me chamando…”

“Pego a minha flecha, pego o meu bodoque o galo já cantou… O galo já cantou na Aruanda Oxalá me chama para sua banda”

“Okê Caboclo! Salve as matas do meu Brasil!”