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Viemos do Oriente. Trazemos Magia e Alegria para nosso Carnaval. Optchá! (Acadêmicos do Anil - 2022)
Texto: Fernando Rangel
“Vem. Vem caminhar. Com os Ciganos da Terra. Com os Ciganos do Mar
Bate. Palma Cigano. Bota o pé na Estrada. Com olhar adelante
Alegra a caminhada. Salve o sol e a lua. Salve a fé na família
Salve a estrela cigana com sua força e harmonia”
A caravana chega à Intendente Magalhães com muita magia e alegria.
Para contar nossa história. Uma história rica de cultura, através da arte, da dança e dos nossos costumes. Uma história de um povo admirável, algumas vezes discriminado, cuja família é o alicerce fundamental de nossa cultura. Um povo com códigos de respeito as mulheres, crianças, velhos e a natureza. Através desse enredo a caravana terá o propósito de manter vivas nossas tradições para que não se percam nesses novos tempos.
A filosofia cigana consiste em Felicidade, Orgulho, Amor, Lealdade, Riqueza, Nobreza e Humildade. Somos os eternos estrangeiros e andarilhos que fascinam o mundo.
Nossa história começa no Oriente e divididos em clãs perambulamos pela Europa por lá fixamos, especialmente nos Bálcãs. Chegamos ao Brasil com os navegantes portugueses e por sermos nômades, fomos incorporando hábitos e costumes das regiões onde estávamos.
Desenvolvemos o idioma romani, também chamado romanês e normalmente adotamos a religião do território por onde passamos.
A dança cigana é resultado da mescla de vários elementos, mas foi na Espanha que ela ganhou força. Sempre fomos alvo de preconceito na Europa até as Américas e o fogo nosso grande companheiro. Sua atuação desempenha um papel importante em inúmeras culturas ciganas.
O galileu Jesus de Nazaré foi o maior cigano. Sem eira nem beira, andava descalço, não tinha casa e nem terra, nem se agarrava ao valores materiais.
Santa Sara ou Sara Kali (“Sara, a negra” e romani) é a padroeira dos roma (ciganos). Todos pedem a Santa Sara, por sua fama de atender àqueles que depositam verdadeira fé nela.
Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
Somos fruto de uma miscigenação e ao fim da nossa caravana, protegidos por Santa Sara Kali, ciganos Wladimir, Rosa, Carmem, Dolores, Diogo, Igor, Ruan, Ramon, Samara, Zaira, dentre outros. O Acadêmicos do Anil, armou sua tenda na Intendente Magalhães com dança, roda de viola, fogueira, trampas, negócios diversos, leitura de cartas e de mãos.
Exibimos nossos tesouros e balangandãs e riqueza cultural. E o amanhã, o que será. Viva o Povo Cigano. Optchá!
“Vem. Vem caminhar. Com os Ciganos da Terra. Com os Ciganos do Mar
Bate. Palma Cigano. Bota o pé na Estrada. Com olhar adelante
Alegra a caminhada. Salve o sol e a lua. Salve a fé na família
Salve a estrela cigana com sua força e harmonia”
A caravana chega à Intendente Magalhães com muita magia e alegria.
Para contar nossa história. Uma história rica de cultura, através da arte, da dança e dos nossos costumes. Uma história de um povo admirável, algumas vezes discriminado, cuja família é o alicerce fundamental de nossa cultura. Um povo com códigos de respeito as mulheres, crianças, velhos e a natureza. Através desse enredo a caravana terá o propósito de manter vivas nossas tradições para que não se percam nesses novos tempos.
A filosofia cigana consiste em Felicidade, Orgulho, Amor, Lealdade, Riqueza, Nobreza e Humildade. Somos os eternos estrangeiros e andarilhos que fascinam o mundo.
Nossa história começa no Oriente e divididos em clãs perambulamos pela Europa por lá fixamos, especialmente nos Bálcãs. Chegamos ao Brasil com os navegantes portugueses e por sermos nômades, fomos incorporando hábitos e costumes das regiões onde estávamos.
Desenvolvemos o idioma romani, também chamado romanês e normalmente adotamos a religião do território por onde passamos.
A dança cigana é resultado da mescla de vários elementos, mas foi na Espanha que ela ganhou força. Sempre fomos alvo de preconceito na Europa até as Américas e o fogo nosso grande companheiro. Sua atuação desempenha um papel importante em inúmeras culturas ciganas.
O galileu Jesus de Nazaré foi o maior cigano. Sem eira nem beira, andava descalço, não tinha casa e nem terra, nem se agarrava ao valores materiais.
Santa Sara ou Sara Kali (“Sara, a negra” e romani) é a padroeira dos roma (ciganos). Todos pedem a Santa Sara, por sua fama de atender àqueles que depositam verdadeira fé nela.
Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
Somos fruto de uma miscigenação e ao fim da nossa caravana, protegidos por Santa Sara Kali, ciganos Wladimir, Rosa, Carmem, Dolores, Diogo, Igor, Ruan, Ramon, Samara, Zaira, dentre outros. O Acadêmicos do Anil, armou sua tenda na Intendente Magalhães com dança, roda de viola, fogueira, trampas, negócios diversos, leitura de cartas e de mãos.
Exibimos nossos tesouros e balangandãs e riqueza cultural. E o amanhã, o que será. Viva o Povo Cigano. Optchá!