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PAULO HENRIQUE

PAULO HENRIQUE

           

        

 

 

        

 

 

        Nome completo: Paulo Henrique Paiva Ventura

        

        Ano de nascimento: 1964 

     

                                                                     

Paulo Henrique, o intérprete que logo em sua estreia no microfone número 1 da Mocidade Independente de Padre Miguel no ano 2000 conquistou o Estandarte de Ouro de Revelação, concedido pelo júri de comentaristas do jornal O Globo, se afastou do carnaval, mudou o nome artístico e se tornou um ícone no cenário do samba da cidade do Rio de Janeiro onde comanda as principais rodas nas zonas oeste e norte.

Sua carreira no mundo carnaval teve início aos 13 anos, em 1978, no Bloco Carnavalesco Surpresa de Realengo, tocando surdo de marcação. Aos 20 anos Paulo Henrique iniciou uma nova fase como cantor do grupo de pagode Samba Sem Limite e, posteriormente, veio a integrar a Vídeo Samba Show, banda que acompanhava Jovelina Pérola Negra, sendo esta chamada pela cantora de “Banda Pérola Negra da Jovelina”.

Em 1989 fundou o grupo de samba Tela Quente, o qual teve como um de seus integrantes o cantor Xande de Pilares. Anos mais tarde, PH fundou o Samba da KGB, em Realengo, e a Roda de Samba União de Jacarepaguá, na Intendente Magalhães. Já escolado nas rodas de sambas, Paulo Henrique recebeu convite para ser o cantor oficial do – na época bloco carnavalesco e posteriormente escola de samba – Rosas de Ouro, de Oswaldo Cruz nos anos de 1992 e 1993.

Em 1994 Paulo foi convidado pelo cantor e compositor Marquinho PQD para defender um samba-enredo de sua autoria, na Mocidade Independente de Padre Miguel. O samba de Marquinho, Santana, Wanderley, Marcação e Cardoso do Cavaco foi o vencedor na disputa do enredo “Padre Miguel, olhai por nós”, e já na segunda semana de apresentação, Paulo Henrique foi convidado para fazer parte do grupo de intérpretes que desfilou na verde e branco em 1995, fazendo com que sua carreira passasse a ter maior visibilidade.

Ainda como integrante dos intérpretes da Mocidade sagrou-se campeão do carnaval em 1996, com o enredo “Criador e criatura”. Naquela ocasião, junto com Roger Linhares, formou o apoio do carro de som liderado por Wander Pires, na interpretação do samba de Beto Corrêa, Dico da Viola, Jefinho e Joãozinho.

Venceu a disputa de samba-enredo na Portela para o carnaval de 1997. No entanto, Paulo Henrique não assinou e seu nome não consta na parceria “oficial” do samba. No mesmo ano foi convidado para ser intérprete da Escola de Samba Campo do Galvão, em Guaratinguetá, e também no antigo bloco (e já transformado em escola de samba) Rosas de Ouro, do bairro de Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio de Janeiro.

Em 1999, com a transferência de Wander Pires para o Salgueiro, Paulo Henrique foi promovido a titular do carro de som da Mocidade. Gravou e defendeu na Sapucaí o samba “Verde, amarelo, azul-anil colorem o Brasil” (Dico da Viola, Jefinho, Marquinho Índio e Marquinho PQD), que a escola desfilou no carnaval do ano 2000 e, de quebra, foi agraciado com o Estandarte de Ouro de Revelação daquele carnaval.

Em 2001 foi substituído por David do Pandeiro, mas seguiu integrando o canto de apoio no carro de som da escola, função que exerceu até 2003.

Além do carnaval carioca também marcou presença defendendo sambas nas escolas paulistanas Rosa de Ouro, Nenê da Vila Matilde, Camisa Verde, Pérola Negra e Barroca Zona Sul. Em 2006 foi campeão pela Pérola Negra (SP) e compôs o samba que deu o título de campeã do Grupo D para a Unidos de Padre Miguel.

Aos poucos, Paulo Henrique foi se afastando do carnaval de avenida e investindo mais na carreira de compositor e músico compondo sambas e partido alto. Nascia o PH Mocidade, que tem um importante trabalho como pesquisador da ancestralidade resgatando sambas de terreiro, partido alto, jongo e o chamado samba de raiz. Uma de suas composições mais conhecidas “Recado de Fé” foi gravada pelo Fundo de Quintal.

Como percussionista, fez parte dos grupos Partideiros do Cacique, Vou Pro Sereno, Batucada da Massa e Via Brasil (que acompanhava os shows de Carlinhos de Jesus), além dos já citados Vídeo Samba Show, Banda Pérola Negra e Tela Quente. Paulo fez vários shows pelo Brasil e exterior se apresentando em diversos países como França, Bélgica, Holanda, Canadá e Japão.

Também começou a organizar e comandar concorridíssimas rodas de samba – Terreiro de Crioulo, Samba da Cabeça Branca, Aldeia do Samba e Jacutá do Samba. PH tornou-se um ícone do segmento principalmente nas zonas oeste e norte da cidade do Rio de Janeiro, mas leva no nome artístico o nome da agremiação que o projetou definitivamente para o samba.

 
INÍCIO: Bloco Carnavalesco Surpresa de Realengo, no final dos anos 70. Como intérprete, estreou na Mocidade Independente de Padre Miguel em 1995.
1995 a 2003 – Mocidade Independente (apoio de Wander Pires, David do Pandeiro e Paulinho Mocidade)
1997 – Escola de Samba Campo do Galvão/Guaratinguetá-SP (cantor principal)
1997 – Rosa de Ouro/RJ (cantor principal)
2000 – Mocidade Independente (cantor principal)
2003 a 2005 – Unidos de Padre Miguel (cantor principal)
2006 – Pérola Negra/SP (cantor principal)

GRITO DE GUERRA: Alô meu povão de Padre Miguel... É a última volta do ponteiro! Mocidade... Mocidaaadeee!

GRITO DE EMPOLGAÇÃO: “Sambei”; “vamos lá Mocidade”; “alô minha harmonia”; “gira, minhas baianas”; “vamos lá, Padre Miguel”; “canta, Mocidade”; “repete...repete”; “vamos lá bateria!”; “alô rapaziada, eu vou embora... Madureira é Madureira, Cascadura é Cascadura!”

SAMBA DE SUA AUTORIA: “Linda, eternamente Olinda” (Portela/1997, com Doutor, Renato Valle, Tonico da Portela e Eli Penteado – não assinou); “Abram alas que eu quero passar. Sou carnaval carioca, sou Unidos de Padre Miguel” (UPM/2005, com Fernando Mansinho, Marquinho do Cavaco, Fernando Piá e Toninho do Trayller); “Das lágrimas de Tupã, nasce o fruto divino: o guaraná” (UPM/2006, com Edson Carvalho, Cesar Neguinho, Gule, Tostão e Leco da ALERJ – não assinou); “De Guaypacaré à Hepacaré ... uma viagem das garças brancas à terra das palmeiras imperiais” (Embaixada do Morro, de Guaratinguetá/2007).

PREMIAÇÕES: Estandarte de Ouro Categoria Revelação no ano 2000.

DISCOGRAFIA: Sambas Enredo Grupo Especial RJ 2000 (faixa Mocidade Independente de Padre Miguel).

ALGUNS DE SUCESSOS:

- “Recado de fé” (Paulo Henrique Mocidade e André Renato), composição gravada pelo Grupo Fundo de Quintal, no álbum Chega pra sambar (1999);

- “Além da matéria” (Paulo Henrique Mocidade, Rogério Família e Nego Álvaro), composição gravada por Dora Rosa, no álbum Vento Bom (2017).

MAIS FOTOS DE PAULO HENRIQUE


Paulo Henrique puxando a Mocidade Independente de Padre Miguel em 2000, ano que o intérprete ganhou o
Estandarte de Ouro como Revelação.











PH Mocidade se tornou um ícone quando o assunto é roda de samba nas zonas norte e oeste do Rio






PH Mocidade no vídeo "Canta 3", do Canal Sambei do YouTube, no qual narra a sua trajetória artística e musical.

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