PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

IMPÉRIO SERRANO - 1984

IMPÉRIO SERRANO - 1984

ENREDO: Foi malandro é
Autor: Bicalho

Império sutilmente encontrou
Nas entrelinhas da história

Heróis do aipim, heróis do bacalhau
Tirando a poeira das memórias, que legal (bis)

Pero Vaz, escrevendo de mansinho
Asilou o seu sobrinho
Inventou o pistolão
E Caramuru não deu chabú, "fica a bangu"

Na tribo com Paraguassu (bis)

Araribóia loteou Niterói
E fez do índio seu office-boy (bis)

Malandro que é malandro bota banca
D. João VI pega o ouro e se arranca

Dizendo: "Ó Pedrito, filho meu
Segura esse foguete, entendeu?" (bis)

Na lei de Chico Rei
O fim modifica os meios
Assim, libertou seu povo
Com a poupança do alheio
Chica da Silva
Empolgou um galego e a nação
Eis D. Pedro levando
Cachaça pro pagode e mulheres pro colchão
Rio Branco dilatou as fronteiras, na surdina
Com barris de vaselina
Barão esperto foi Drummond
Bolou um jogo além de bom

E colocou a bicharada
Na cabeça da moçada (bis)

Com blá blá blá
Sem bafafá (bis)
Quem foi malandro é
Sempre será