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IMPÉRIO SERRANO - 2026 Enredo: Ponciá Evaristo, Flor do MulunguCompositores: Hamilton Fofão, Dudu Senna, Leandro Maninho, Cláudio Russo, Lico Monteiro, Jorginho da Flor, Silvio Romai, Marco Aurélio, Victor Mendes, Mateus Pranto e Gabriel Simões Sou eu, a Flor do Mulungu Brilham os olhos d’Água! Orayeyê! É de Mamãe Oxum! Sou Ponciá Consagrada Entregue às palavras E ao axé das ancestrais Se tempos atrás Ecoavam vozes do porão Hoje reescrevo a história Poesia a despertar nas pretas mãos Nos becos da minha memória Meu verbo é ouro de aluvião Meu verso é barro de artesão Pra Folia de Reis, chamo vô e chamo tio Na Folia de Reis, vou vivendo por um “fio” Ô lê lê, lá vem batuque, pra congada começar Angorô, vira menino! Angorô, não vou virar! Não é fácil emergir nesse contraste Benevuto, a maldade, não quer me ver sorrir No refúgio desses becos e vielas De mãos dadas com Sabela Eu só quero ser feliz O Rio que me acolheu me ensinou também a florir Vi muita gente de lá no rosto negro do povo daqui Sou eu quem dá voz à caneta que silencia o fuzil Me torno imortal no Livro Brasil Malungo! Que Negro-Estrela possa ser reconhecido Sem o choro de um futuro interrompido Por todo preto, escreviver! "A gente combinamos de não morrer!" (Combinamos de não morrer!) Chamei Maria, preta velha jongueira… Vovó Joana, pra benzer Madureira Busquei Ivone pra matar essa saudade O negro é raiz da liberdade! É Kizomba de preta literatura! É escrita sem censura no Império a florescer! (bis) Casa de Preto também é Academia Serrinha… Ponciá Yalodê! |
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