VOCÊS NÃO SABEM O SIGNIFICADO DA PALAVRA "REVELAR"???

O título desta coluna foi extraído da magnífica aula do Seu Madruga para seu aluno “Chaves”, sobre como revelar uma coisa... ou outra coisa... aliás, para que saibam: Silvério dos Reis era fotógrafo...

Bem, vamos lá. Há apenas dois dias, enviei uma coluna para este honrado CHite. A coluna consistia em dar dicas de como melhorar os jogos de perguntas CH, eventualmente realizados entre os fãs das séries de Chespirito.

No embalo, deixei um desafio para a galera que, para quem não chegou a ver, vou reeditar o trecho:

“(...) deixo aqui algo quase irrealizável para os CHmaniacos (eu já desisti). Há uma foto (que se encontra logo abaixo) que aparece no site MuseuNostalgia e traz a seguinte nota:

“Chaves – foto tirada da tela de TV: No final da década de 80, tiramos uma fotografia aqui em casa. Na TV que estava ligada no momento da foto, era exibido um episódio do seriado Chaves (imagem mostrada acima).

Gostaria de pedir aos chavesmaníacos que, caso saibam que episódio é esse, me informem pelo e-mail: museun@hotmail.com. Há anos sou curioso para saber qual era o Chaves exibido no dia dessa foto.

Desde já, agradeço.

Fabiano Suassuna D. A. Montenegro – webmaster”

Tentei dar um “tapa” na foto através do “AdobePhotoshop”, mas foi pouco o que pude fazer, devido às precárias condições da imagem original. Abaixo, a foto original postada no site e uma versão “melhorada” da mesma.


Se alguém conseguir “decifrar algo... qualquer coisinha do pergaminho”, mande-me um e-mail com cópia para o e-mail citado no site (nem sei se ainda existe, sendo que esta foto está no site há anos. Vi pela primeira vez, praticamente quando me tornei internauta (uhhhhhhhhhhhhh) e acabei desistindo da missão. De tempos em tempos me lembro de que ela existe e tento “reabrir o caso”. Sempre sem sucesso. O site nunca foi atualizado desde então. Por isso acho que o dono nem deve mais ter esse e-mail, mas não custa tentar, não é verdade?). Quem (e se) descobrir, tire uma foto do episódio na mesma cena e se não tiver meios para isso, me informe o episódio que eu tiro. Isso sim merece uma menção honrosa para quem conseguir, pois é uma missão quase impossível (principalmente se a foto pertencer a um daqueles perdidaços que ninguém tem nem idéia de que o episódio já figurou por aqui). (...)”

Pois bem, o desafio ficou no ar, até que... acreditem: MENOS DE 48 HORAS DEPOIS... eu disse: MENOS DE 48 HORAS DEPOIS, o fã CH Yago, pertencente ao FórumChaves, enviou-me uma mensagem dizendo ter descoberto o episódio correspondente à foto. Incrível mesmo. O cara realmente descobriu. E... REVELOU o “negativo” da foto que se o dono do site MuseuNostalgia levasse mais um ano para postar, creio que desapareceria, pois, como podem ver acima, a versão original da mesma (sem o Photoshop) está praticamente transparente. A foto que consta abaixo (a que o Yago descobriu) foi tirada por mim, a partir da minha cópia do episódio, devido ao fato de que a foto que o Yago enviou-me ontem por e-mail, estava de um tamanho bem pequeno. Tirei-a novamente, exatamente idêntica a que ele me passou. Segue agora, a foto 100% boa; e, nem precisou de belos sacrifícios no AdobePhotoshop para se fazer milagres. Necessitou apenas da esperteza e sagacidade de um super fã CH. Parabéns e agradecimentos ao grande Yago. É de fãs assim que o Meio CH precisa. Imagino o quanto será dura uma competição de adivinhação de fotos com este nobre conhecedor das séries CH. Aliás, este jovem seria uma boa pedida para o próximo CHaPapo com o meu irmãozinho Marco Maciel... Bem, fica aí a dica! 


Fato curioso: a foto pertence ao episódio “Seu Madroga – O Primo do Seu Madruga”. Este episódio deixou de ser exibido em 1992 em telas brasileiras. Figura no famosíssimo guia de episódios perdidos.

Quero deixar aqui também um agradecimento a outros fãs que, bem que tentaram decifrar o hierógriflo, mas infelizmente não conseguiram e também aos fãs que tiveram, a partir do figurino dos dois atores da foto e acreditem: das roupas penduradas no varal, a sacada dos prováveis anos do episódio: 1974 a 1976; esse foi um importante ponto de partida para essa descoberta.

VAMOS TODOS À (P)ICARETA?

 * P. S. : as fotos desta matéria estão em baixa qualidade, pois foram tiradas por uma câmera amadora e sem flash

 
A portaria do clube.

Há mais ou menos um mês, foi anunciado nas paredes do “Combinado 5 de Julho”, localizado na cidade Niterói – Estado do Rio de Janeiro, uma Micareta (festa temática, cujo objetivo principal é a pegação geral). O tema dessa festa era bem sugestivo: “Pega Mas Não Explana”.

As paredes do clube divulgando a festa (se tivessem feito isso em mais paredes da cidade...)


Não sei se essa festa é realizada em todo o território nacional, porém, aqui no Rio, são realizadas pelo menos três por ano. A mais famosa é a “Se Piscar Já Era”, que teve mais uma de suas edições no mês passado, no “Clube Mauá”, na cidade de São Gonçalo. Não estava presente, mas quem foi, não se arrependeu...

Pois bem, a versão “Pega + Não Explana” estava marcada para ontem e assim foi.

Havia marcado com um amigo desde que vi os anúncios nas paredes do clube. Já havíamos marcado de ir à “Se Piscar Já Era”, mas tivemos contratempos e achamos melhor deixar para a próxima.

Pois bem, conforme combinamos, ontem foi o dia da festa e rumamos para lá.

Como todas as Micaretas, esta estava marcada para às 16 horas, sem hora para acabar.

Chegamos por volta das 18 horas e, o que vimos (ou melhor, p’ra começar: o que pagamos?): pagamos R$20,00 cada um e vimos uma festa que já havia começado há duas horas e estava completamente VAZIA. Na portaria do clube, perguntamos como já estava lá dentro e claro, o atendente disse estar bombando (realmente, devia estar bombando, porque os poucos que pagaram para entrar, deviam estar com uma p... d’uma vontade de por uma bomba e mandar tudo aquilo pelos ares).


As fotos mostram a pista. Podem notar como não havia a lotação esperada para uma festa que ocorre basicamente, uma vez por ano. Isso já eram 21 horas. A parte superior da foto esquerda, mostra o camarote da festa. Vejam como estava vazio e com espaço sobrando para se movimentar. E, se as fotos estivessem melhores, daria para reparar nitidamente, a “empolgação” da galera presente.

Determinada hora, um trio de funkeiros subiu ao palco e cantaram duas ou três músicas e para mais à noite eram esperados o Mc Didô, o Mc Maiquinho, o Mc Créu e mais alguns (porém, muitos não ficaram para esperar).

 
O palco.

O amigo que foi comigo, encontrou três amigos que estavam chegando naquele momento e, acreditem: dez minutos depois (ou menos até), estavam se despedindo de nós. Simplesmente foram embora; e isso, ocorreu a várias outras pessoas (nós mesmos, que havíamos chegado às 18:00, fomos embora às 21:00 (e já fomos tarde)).

 
Como podem ver, excesso de espaço vazio não faltou nesta festa.

Lá, conheci uma garota que vinha de São Francisco (também Niterói, porém, mais afastado). Porém, por que se encontrava lá? Por conta de enormes cartazes nas paredes da cidade? Por contas de colossais e chamativos outdoor’s espalhados pela cidade? Por conta de uma carreata de som que estava divulgando a festa? Não. Nada disso. Simplesmente lá estava porque o sobrinho dela era um dos Mc’s da festa e a convidou.

As pessoas que compareceram à festa eram, em sua grande maioria, pessoas das redondezas mesmo. Não houve divulgação suficiente (aliás, pelo o que eu tenha visto, nenhuma) para atrair pessoas de outros lugares. Tão logo, a festa foi um “pé no saco”. Só quem se deu bem nessa foi o clube; pois, imaginem: por menos pessoas que compareçam, “comer” R$20,00 de cada um... aliás, R$20,00 era a pista (R$20,00 homem – R$15,00 mulher), o camarote era R$30,00.

 
Vejam a movimentação do bar, que nessas festas costuma bombar.


E o que falar das meninas que se encontravam por lá? Simplesmente, não deviam estar na festa. Pois, como eu disse (e até os temas das mesmas denunciam), Micareta é a festa da pegação. Quem está na chuva é para se molhar. E o que se via por lá? Quase um “convento”. As meninas estavam sempre sozinhas; ninguém pegava ninguém. Só se via mesmo, se beijando lá dentro, os casais que lá já chegavam acompanhados. Foi incrível mesmo. Foi a primeira vez na história das Micaretas que as meninas não estavam presentes para beijar na boca. Estavam dando fora em todo mundo.

Enfim, essa festa foi uma m... ao quadrado; uma decepção. Espero que para a próxima, o clube tome vergonha e não faça uma festa, só para tirar dinheiro da galera (aliás, depois da lição de ontem e da péssima fama que esta “não sei o que” que sou obrigado a chamar de festa vai levar, duvido que os presentes de ontem, retornarão para uma próxima, como também duvido que, mesmo tendo divulgação, pessoas de outros lugares, terão a coragem de comparecer, sabendo que podem ser financeiramente lesadas).

Quero agradecer de coração ao meu irmãozinho Marco Maciel por me ceder este espaço, para exprimir tamanha decepção com a festa e o clube, afinal, esta matéria não tem nada a ver com o tema-chave deste honrado e respeitado site. Um grande abraCHo, meu querido!

Eduardo Gouvêa

(Valette Negro)

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