PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

Sinopse Ponte Aérea
As Faces da Glória

Enredo:
Guilherme Estevão


Ao som de harpas, os arcanjos conclamam aos seres de luz que compareçam ao divino santuário onde Deus fará um anúncio. Ele escolherá um de seus anjos para voltar a Terra em uma missão importantíssima para a vida de seus filhos.


Em seu trono esplêndido, o Pai enxerga uma reluzente imensidão de luz branca que toma conta do horizonte, do Paraíso. Em meio aquele cândido mar, um foco multicor se destacava e aproximava-se da suprema luz. Aquelas cores cintilantes provinham das asas de um lindo anjo, em forma de mulher, nomeado Glória.

A primeira vista, o Senhor percebeu que ela seria a sua melhor escolha, pois era comum como todos, entretanto se destacava entre os outros seres. Deus encaminhou sua escolhida para a Terra, que se tornara mais uma mortal, porém encarregada de uma sagrada missão.

Glória veio ao mundo como fruto do amor de Ana e Joaquim, desta vez, com o nome de Maria. Nasceu em Nazaré, uma pequena cidade situada na Baixa Galiléia. Seus pais também eram seres abençoados. Detinham a convicção da missão de sua filha por receber, através de sonhos e visões, mensagens divinas e observarem que desde pequena Maria se destacava por sua espontaneidade e ternura com as pessoas ao seu redor, além de convicção ao expor suas opiniões. Ana e Joaquim cumpriram o seu papel na formação moral da escolhida de Deus e em sua preparação para exercer a grande missão que a ela foi delegada.

A menina tornou-se mulher. Encontrou em seu caminho o bondoso José, um homem justo e trabalhador que era viúvo e pai de quatro filhos. Como era caridosa, Maria passou a considerar os filhos de seu amado como se fossem seus. José também era um ser de luz enviado por Deus para cumprir a sagrada missão ao lado de Maria. O Trabalho, esforço, bondade e amor dessas pessoas constituíram um harmônico lar, e dessa união três filhos foram originados, sendo um deles o redentor do planeta.

Um anjo, de nome Gabriel, foi enviado por Deus para contar a virgem Maria que chegara a hora de cumprir sua missão. A ela disse:

“Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo [...] e o seu reinado não terá fim. Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. — Lucas 1:26, 27, 30-35”

José recebeu a informação de que sua Maria estaria grávida e que iria gerar o Messias. Naquele momento, eles eram apenas noivos e Jose não compreendeu muito bem a missão de sua esposa, resolvendo, então, se afastar dela. Porém, em sonho, o anjo de Deus lhe revelou que essa era a vontade do Senhor e, com isso, José passou a compreender a missão de sua amada e a recebeu como esposa. A partir daquele momento, ele passara a cumprir sua missão de caminhar ao lado da Imaculada na formação moral do salvador do mundo, além de ser o seu pai na Terra.

Por um decreto do imperador romano, César Augusto, todos deveriam fazer um alistamento em suas respectivas cidades. José era oriundo da cidade de Belém e, com isso, para realizar o recenseamento deveria levar sua família para lá. Belém ficara ao sul da Judéia.

Durante o caminho, Maria e José se abrigaram em um estábulo, pois não havia um local para eles se estabeleceram na cidade. Naquele lugar nasceu Jesus Cristo. Próximo de lá, pastores olharam para o céu e vislumbraram anjos cantando“Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade entre os homens”. Neste mesmo lindo céu, três Reis Magos do Oriente exergaram um estrela que vos levou até Bélem, trazendo como presentes para o menino Jesus ouro, incensos e mirra. Cercado por animais e por seus amorosos pais, Jesus nasceu e teve uma manjedoura como “berço”.

Os magos do Oriente, antes de chegar até a casa onde encontrava-se o menino Jesus, foram até o rei Herodes para saberem onde estava o recém-nascido Rei dos judeus, para que eles pudessem adorá-lo, já que seguiram sua estrela. Herodes se infureceu com aquela notícia e determinou que matassem todas as crianças menores de 2 anos, em Belém. Um anjo apareceu para José dizendo para que ele e Maria fugissem com Jesus para o Egito, pois Herodes iria matar o menino.

Jesus cresceu, fortaleceu-se tanto fisicamente, quanto em sabedoria. Um dia, encontrou-se com João e foi apresentado publicamente, ao ser identificado, por ele, como o “Cordeiro de Deus que tirá o pecado do mundo”, o filho de Deus. Ao ser batizado por João, os céus se abriram e o espírito santo, em forma de uma pomba, pousou sob sua cabeça.

O Salvador do mundo pregou aos homens a palavra de Deus, através de parábolas, ensinando orações, informando sobre o pecado, oferecendo uma nova vida a seus irmãos ao seguirem esses caminhos para a felicidade. Propagou a paz, venceu tentações, perdoou pecados, operou milagres, semeou todos os seus ensinamentos de seu Pai e deixou doze discípulos para que continuassem pregando suas palavras e obras por esse planeta.
Na última ceia antes de sua morte, Jesus reuniu seus discípulos, dividiu com eles o pão e o vinho dizendo: “Este é meu corpo, este é meu sangue da eterna aliança, que é derramado por vós e por todos[...] fazei isto em memória de mim”. Durante a refeição, Jesus fez o último sermão e revelou que um de seus apóstolos iria fugir e outro iria traí-lo

Todos negaram naquele instante, mas Simão fugiu e Judas traiu Jesus por 30 moedas de prata. Escoltado por guardas, levou-os até Jesus. Foi preso e entrege ao governador Pilatos que o acusou de ser o Rei dos Judeus. Como tradição das festividades da páscoa, Pilatos deu ao povo a opção de libertar um prisioneiro, Jesus ou Barabás, o povo libertou Barabás, consequentemente condenando Jesus. Como pena, ele sofreu o pior castigo entre os criminosos, naquele tempo: ser cruscificado entre ladrões. Em meio a toda sua dor, Jesus clamou em voz alta: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!”. Jesus estava morto para perdoar os nossos pecados. Naquele instante, Maria derramou-se em lágrimas, e quando foi retirado do alto da cruz, em meio a todo aquele sofrimento, a Virgem limpa a sangue de seu filho em um manto. Os anjos choram ao seu redor.

Três dias após sua morte, Maria Madalena partiu até o sepulcro onde Jesus foi colocado e percebeu que estava aberto. Um anjo do Senhor havia descido do céu e retirado a pedra. O anjo informa que Jesus havia ressuscitado, como prometido. Madalena corre para avisar aos discípulos e a Maria sobre a notícia e, quando todos estavam reunidos, Jesus reapareceu dizendo: “Que a Paz esteja convosco! [...]Recebei o Espírito Santo”. Retornou ao céu, para sentar a direita do Pai, após dar o último beijo em sua mãe, que havia cumprido sua missão ao lado de José.

Por sua dedicação, amor, humanidade e companheirismo, Maria nos legou o arquétipo máximo de mulher. Semeou a Paz e o amor de Deus, gerou o salvador do mundo e agonizou por sua morte, mas não deixou de acreditar em Deus mesmo levando seu filho. Por essas obras, a mãe de Deus Filho, despertou em todos os locais do mundo admiração e devoção.