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Sinopse Pavão 2009

SINOPSE ENREDO 2009

Em terra de carnaval, quem tem samba no pé é rei!

Autor
Ewerton Fintelman

Sinopse

É Carnaval! Ao longe ouve-se o som de uma bateria desfinada de um bloco que anunciam a chegada de novos ares. É hora de sorrir, brincar, se emocionar.

Acima de tudo, o Carnaval é uma Entrada-Régia. E que Entrada-Régia!
A cidade é o palácio. A passarela é o tapete vermelho. A decoração fica por conta das fantasias e alegorias que hoje por aqui passarão. Mas Entrada-Régia sem Rei não faz sentido, não é mesmo? Mas não há problema.
Surgir-se-á a corte do Carnaval, trazendo imponente o motivo maior do Carnaval 2009 do Pavão de Osasco. Eis que surge o Rei Momo! Este toma posse do microfone e anuncia a entrada do Pavão de Osasco na avenida: "Vocês vão conhecer os Reis que fizeram história por este planeta! Misturando o passado e o presente, mergulhe nesse universo de sonho que você faz parte, afinal, quem tem samba no pé também é Rei!"
Hoje vamos enaltecer os Reis do mundo real e virtual, do mundo profano e erudito... os Reis do sim ou não.
O Rei é definido como autoridade máxima. Mas seria mesmo a autoridade máxima? Quem seria a maior autoridade? Bom, para isso, vamos lembrar das histórias infantis, desde aqueles simples contos de fadas até as lições tiradas do grande livro sagrado conhecido como Bíblia. Afinal, quem nunca ouviu algo sobre Deus?
Onipotente, onipresente e onisciente, segundo a bíblia, Deus é um ser que goza de extrema mística, até porque não há provas de sua existência, assim como não há provas de sua não existência. São registradas crenças ao longo de gerações apenas. Mas como diz o ditado popular, é Deus no céu e o homem na Terra. E alguns desses homens tornaram-se tão importantes que chegaram a ser considerados enviados de Deus à Terra. São Reis.
Desde a era primitiva, o homem-primata já possuía um líder, o que aponta a longevidade do termo hierarquia.
No Egito Antigo, a mística única que cerca os mistérios das Pirâmides e os Faraós, reis absolutos. Na Idade Média, o feudalismo movia o reinado por muita inteligência e muita ironia por parte de seus governantes. Na Idade Contemporânea e Moderna, Portugal é destaque por possuir uma das monarquias mais pitorescas do planeta. E por coincidência (ou não), essa monarquia pitoresca aportou no Brasil.
Sempre o Brasil. Essa terra sim, é mística! E quando o clemente Dom João VI aqui chegou fugindo da invasão francesa, o Brasil recebeu seu primeiro rei. Sim, afinal a relação de ordem Portugal-colônia inverteu-se para colônia-Portugal.
Proclamada a Independência posteriormente, Dom Pedro I, seria então o primeiro verdadeiro Rei do Brasil. Na verdade, foi Imperador, mas na prática, é um monarca, o que não deixa de ser um rei. E não parou por aí... Dom Pedro II também foi Imperador... mas por fim, tudo se acabou em República. Mas mesmo proclamada a República, o Brasil não deixou de ter reis.
Tivemos Pelé no futebol, Roberto Carlos na música, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, entre outros.
O Brasil continua a ganhar reis diariamente. É como um jogo.
E por falar em jogo, que tal uma partida de pôquer? Opa, par de reis, acho que ganhei! Então vamos jogar xadrez? Opa, Xeque-Mate, acho que seu rei caiu! Vejam só como até no jogo o rei possui presença importante. O rei está presente na rotina diária. Ligue a TV e comprove. Você verá até Rei da Muleta. Ou se quiser, saia na rua. Certamente você verá estabelecimentos que se nomeiam reis. É "Rei do Pastel", "Rei do Hambúrguer", "Rei das Ferragens", entre outros. Ou se quiser, vá ao cinema... o filme? Rei Leão. Quem nunca teve a infância marcada por "Hakuna Matata", aquela simpática música de Walt Disney composta para o filme? São vários reis presentes em nosso dia-a-dia.
Esse nosso reino é um Carnaval mesmo! E para coroar nossa festa, não poderíamos esquecer dos Reis do Carnaval.
E, mais do que nunca, são tantos reis que a folia nos traz... e ah, como alguns nos deixam tantas saudades! Mas nunca perdem suas majestades. Todos os sambistas são reis. Candeia, Noel Rosa, Natal, Seu Nenê, Bezerra da Silva, o rei da malandragem e muitos outros que possuem um trono em nossos corações.
E um Rei especial que nos deixou há pouco tempo não poderia ficar de fora. Registramos aqui como eterno o Rei José Bispo Clementino dos Santos, o eterno Jamelão. De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira. Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Jamelão deixou centenas de súditos ao falecer em junho de 2008. Além de sua voz marcante e inigualável, sua personalidade o tornava uma pessoa única.
Só o que nos resta é agradecer a contribuição dada ao Carnaval por todos esses reis, porque sem eles, não haveria Carnaval, e conseqüentemente não haveria Carnaval Virtual.
E por falar em Carnaval Virtual, nossa grande Entrada-Régia não esquecerá dos reis desse mundo de ilusão que fazem esse espetáculo na tela do seu computador.
Podemos falar de vários reis do Carnaval Virtual. Tem o nosso simpático e misterioso Rei dos Reis João Marcos. Quem lê os jornais da imprensa marrom do Carnaval Virtual conhece as divertidas lendas que cercam João Marcos. Mas acima de tudo, João Marcos contribuiu e contribui muito para o sucesso absoluto do Carnaval Virtual. Citemos também o aclamado Mestre Imperial, que nos ensina com sabedoria e experiência tudo sobre o Carnaval Virtual e Real. Compositor consagrado do Carnaval Paulista e Presidente da Escola de Samba mais antiga do Carnaval Virtual, Imperial é o símbolo do samba virtual. Lembraremos também as idéias pitorescas de Luís Butti, que pode ser uma mescla de Rei da Confusão com Rei da Loucura do Carnaval Virtual. O que vale mais nesse carnaval, é que você também é rei e possui um pouquinho de cada um dos que falamos aqui. E como dito, é rei quem tem samba no pé. E vamos sambar, pois como diz o Mestre Imperial, "o rei mandou e eu vou cumprir", então, como diz Leandro Kfé, outro saudoso sambista virtual, "canta comigo e samba no pé, já é?".
É Carnaval! Bem-vindos à nossa Entrada-Régia!

Setorização

INTRODUÇÃO - ENTRADA-RÉGIA

É Carnaval.
É a festa popular. Confetes, serpentinas e adereços vão colorir a cidade prenunciando a chegada de novos ares. É hora de sorrir, brincar, se emocionar. Tamborins sincronizados ecoam o som frio pelas ruas. O telecoteco contagia todos. É uma festa sem igual.
É o início de uma Entrada Régia. O palácio é a passarela e a corte do Carnaval não poderia faltar. Anunciando a folia, sambam sorridente o Rei Momo e as Princesas, regendo um ritmo sem igual seja no toque do samba, ou no movimento simples das pernas que parecem dançar sozinhas.
É o Rei que vem anunciar o Carnaval do Pavão de Osasco e, anunciar também que hoje passarão por esta passarela os Reis da nossa história.
O nosso simpático Rei Momo é o Mestre de Cerimônias dessa festa. Imponente, este toma posse do microfone e anuncia na Passarela João Jorge Trinta: "S.E.S.V. Pavão de Osasco na avenida! É Carnaval! Vocês vão conhecer os Reis que fizeram história por este planeta! Misturando o passado e o presente, mergulhe nesse universo de sonho que você faz parte, afinal, quem tem samba no pé também é Rei!"

SETOR 01 - O REI DOS CÉUS

Boa parte dos brasileiros tem a infância repleta de histórias.
E quem nunca ouviu uma simples história bíblica ou mesmo que indiretamente aprendeu alguma lição ou pensamento retirado do grande livro sagrado. Quem nunca simplesmente ouviu falar de Deus?
Ao longo de anos, várias crenças, religiões, seitas, entre outros, tomam conta do misticismo humano. Independente de qual, toda crença tem como objetivo exaltar um Deus, que é tido como o Rei simplesmente.
Não há nada firmemente revelado ao ser humano. Muitos mistérios ainda cercam a crença do homem, mas o que há mais em comum é a crença em um Deus. Quem seria e como seria? Cada crença tem sua idealização, seus mitos, seus rituais, suas adorações e suas escritas.
Não há dúvidas que um Deus onipotente, onipresente e onisciente tem totais motivos para ser nomeado um Rei. Mas a sua existência ainda intriga gerações, o que gera interpretações múltiplas sobre essa mística.
Para a religião cristã, por exemplo, há um ser que se enquadra nessas características. É exaltado como Deus Supremo, o Rei maior. Já o ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência.
Além de diversos estudos de livros e escritas consideradas sagradas como a Bíblia, há argumentos que pode-se conhecer sobre Deus e suas qualidades, observando suas naturezas e suas criações. Argumentam também que há evidências científicas de uma fonte de energia inacabável, e que esta poderia ter criado a substância do universo, e que pela existência da ordem, do poder e da complexidade da criação, muitos chegaram a admitir a existência de Deus.
Teólogos, filósofos e outros estudiosos já indicaram um número de atributos para Deus, como já vimos anteriormente. Onisciência, onipotência, onipresença, amor perfeito, simplicidade, e eternidade e de existência necessária são seus principais. Deus é descrito como um ser não carnal, mas que possui a mesma forma humana, além de ser um ser com personalidade, fonte de todas os deveres morais, que concebem o ser humano como o melhor ser existente. Estes fatores foram todos divididos em diferentes graus por judeus, cristãos e muçulmanos desde gerações anteriores.
Por outro lado, há considerações que questionam a existência de um Deus. Uma versão mais conhecida desse argumento das propriedades inexistentes questiona a probabilidade de um Deus ser simultaneamente onisciente e onipotente. Um Deus possui absoluto conhecimento acerca dos acontecimentos do futuro, não necessita mudá-los, já que este futuro já está determinado; porém o cristianismo mesmo aponta que o humano tem livre arbítrio. Concluimos então que o futuro já não precisa ser alterado.
Definindo contradições e definições, só podemos concluir que existindo ou não, o "suposto" Deus é um Rei, pois são bilhões de pessoas que o assim consideram. Este possui, portanto, destaque no carnaval do Pavão de Osasco. Já que conhecemos agora o "criador", vamos conhecer sua criação?

SETOR 02 - OS MONARCAS DA HISTÓRIA

Quando no ano passado o Pavão de Osasco contou a história do índio brasileiro, não faltou destaque ao seus primitivos homens. E assim como mostramos que uma tribo tem seu cacique, os primitivos homens tinham seus reis.
Os australopitecíneos (primeiros habitantes que são considerados primitivos ao homem) supostamente teriam aparecido há cerca de 4 milhões de anos. Seus cérebros eram sensivelmente menores e menos capazes que o nosso, o que mesmo assim não os impediam de impor seu desenvolvimento. Essa sociedade foi crescendo, formaram povos, tribos, e também estabeleceram seus reis.
Registros fósseis parecem indicar que o ancestral além de possuirem um rei comandante, já possuiam a hierarquia tão conservadora do Homo Sapiens. Contudo, apesar de toda essa aparente habilidade e desenvolvimento, apenas os representantes do género Homo viriam a desenvolver a linguagem e a aprender a controlar o fogo, por exemplo. Com isso, podemos observar como a "monarquia" é tão antiga.
Os tempos passaram. Desenvolver-se-ia uma nova prática de reinado.
Viajemos até o Egito Antigo. E principalmente, lembrar os Faraós que tanto fizeram história por marcar uma dinastia sem igual. A sociedade egípcia era dividida em vários setores chamados de camadas, mas acima de tudo, o Faraó era a autoridade absoluta, considerado até como um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas também possuem importância ressaltada na sociedade. Além de possuir total poder econômico, o Faraó era um Rei cercado por muitas insinuações místicas. Historiadores encontraram registros em pirâmides faraónicas que profeciam uma maldição a quem a violar.
No início do século XX, arqueólogos encontraram várias pirâmides do Egito Antigo. Nelas, encontraram diversas escritas e livros, entre eles, uma que profetizava: "morrerá aquele que ousar pertubar o sono eterno do faráo". Dias após a jornada nas pirâmides, os arqueólogos morreram de forma peculiar e sem demais explicações. O medo então se espalhou entre muitas pessoas e também arqueólogos, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após estudos científicos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo.
São Reis que são cercados de forma duvidosa por essa mística. São vários de períodos diversos. Entre eles, Rei Arthur, os Faraós Tutankamon, Ransés II, o Rei Nabucodonosor, além do Czar, nome dado aos reis da Rússia antes da Revolução, entre outros.
Podemos lembrar também a Idade Média. Falemos sobre o feudalismo. Nesse tempo, a sociedade já era visivelmente desenvolvida, possuía "tecnologia" que estabelecia relações internacionais, o que tornava o "jogo dos Reis" mais fantástico. O sistema feudal tinha estruturas que eram verdadeiros impasses para o desenvolvimento comercial, a normal atividade burguesa. Tendo observado que o feudo tinha autonomia "monárquica", havia a influência de reinados para outros. Os Reis da Idade Média possuíam como características o uso conservador de governo, e possuíam muitos adornos pela sociedade.
Mas não são apenas nesses períodos que encontramos Reis peculiares e de personalidade inigualável. Viajando à Idade Contemporânea e Moderna, podemos encontrar personagens pitorescos que fazem parte da história. Luís XVI na França, Dom João VI em Portugual (que posteriormente faria parte da história do Brasil ao "fugir" da Europa trazendo toda a corte à Terra dos Papagaios). E por falar na relação luso-brasileira, vamos viajar ao Brasil?

SETOR 03 - OS REIS DO BRASIL

Que beleza de terra! Que país tropical! Quem disse que apenas no conforto de um trono em uma terra de clima tão "peculiar" há reis? Aqui na terra do Carnaval também há reis. E há tantos reis que é complicado enumerar todos. Vamos continuar de onde não terminamos, pois o samba não pára, ainda mais agora que estamos na terra do carnaval, não é?
Falávamos de Dom João VI. Numa confusão sem igual, tivemos uma das histórias mais pitorescas da história. Lembra de Napoleão Bonaparte? Esse era bastante esperto e conseguia vitórias almejadas, com isso, ampliando territórios, vide Península Ibérica. E então, simplesmente decide invadir Portugal.
Dom João VI, por sua vez apoiado pela Inglaterra, notou que a única saída para não ser derrotado pelo "alterado" Napoleão, era "fugir" para a o Brasil. Foi um verdadeiro carnaval. E naquela ironia do "ou ficam todos, ou vão-se todos" (história essa que conhecemos em outro carnaval), toda a corte portugues partiu para o Brasil.
E será aqui neste mesmo Brasil que posteriormente tornaria-se independente, tendo assim um Imperador; na prática, seu primeiro Rei!
Não poderia faltar ele, Dom Pedro I, o Imperador!
A visão ensinada nas instituições escolares dos nossos dias é a de que um Dom Pedro I autoritário, arrogante e despótico teria entrado em desentendimento com a "liberal e democrática" Assembléia, fechando esta totalmente contra o desejo do povo brasileiro, tendo por outorgar uma Constituição de características absolutistas no país. Mas os verdadeiros relacionados a essa história consideram essas afirmações como uma invenção posterior republicana para desmoralizar a monarquia do Brasil.
A suposta "verdadeira visão" era de um Dom Pedro I bem "carnavalesco". Um Dom Pedro I bem "brasileirinho". Mas realmente é algo mais considerável. Afinal, por que um Imperador cuja hierarquia o permitia assumir dois tronos não ficou com nenhum? Dom Pedro I abdicou ao trono brasileiro, dando lugar a seu filho Pedro de Alcântara, de apenas sete anos. D. Pedro II foi o sétimo filho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina. Sucedeu ao seu pai Dom Pedro I, que abdicara para reaver a coroa Portuguesa, à qual renunciara em nome de sua filha mais velha, D. Maria da Glória. A história do Pedrinho de Alcântara, o Dom Pedro II também já é conhecida no carnaval, aliás, neste mesmo carnaval virtual! O reinado de Dom Pedro II foi o segundo e último, pois o mesmo foi deposto, sendo proclamada assim a República. Ah, mas o Presidente não é um rei. Mas não faz mal. Mesmo após o fim da monarquia no Brasil, continuamos a ter reis.
Filho de dona Celeste Arantes e de João Ramos do Nascimento, Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, é, anos após sua aposentadoria dos campos, o mais conhecido futebolista. É considerado o maior jogador de futebol de toda a história. Possui o título de Atleta do Século dos Esportes desde 15 de maio de 1981. E também em 1999, o Comitê Olímpico Internacional, após uma votação internacional entre todos os Comitês Olímpicos Nacionais associados, também elegeu Pelé o "Atleta do Século". Nem precisa-se dizer que é incontestável seu título de Rei do Futebol. E parafraseando o Rei da Narração Esportiva, Galvão Bueno, ele "é do Brasiiiiil!".
Na música brasileira também não poderia faltar um Rei.Nascido no interior do Espírito Santo, Roberto Carlos é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira. É o artista latino-americano que teve mais discos vendidos, além de ser o cantor brasileiro que mais vendeu discos no mundo. Em 49 anos de carreira, vendeu cerca de duzentos milhões de álbuns. Os temas que mais aparecem em suas composições são o amor e a fé. Além de Roberto Carlos, conhecemos Luiz Gonzaga como Rei do Baião, entre outros.
E são vários outros reis que hoje aqui se confraternizam. Desde Pelé como Rei do futebol até Sandro Becker como Rei do Forró de Duplo Sentido. É impossível enumerar todas as majestades brasileiras. Fica registrado uma homenagem a todos os reis do dia a dia que nos proporcionam todas essas regalias e aplausos.

SETOR 04 - O REI NOSSO DE CADA DIA

Que tal uma partida de pôquer? Opa! Acho que venci! Tenho um par de reis! Então vamos jogar Xadrez? Opa, Xeque-Mate! Acho que o seu rei caiu! Melhor não jogarmos nada. Vamos ao Carnaval.
Como já diz o velho ditado popular, parece que "tem muito cacique para poucos índios" em nossa rotina. Temos o Rei do Baralho, temos o Rei do jogo de Xadrez, além de outros objetos que metaforicamente são transformados em reis. Mas os reis do dia-a-dia não são apenas objetos "personalizados".
Tente passar um dia verificando quantas vezes um rei aparece em sua rotina. Ligue a TV. Pode estar passando um episódio do seriado "Chaves", onde o personagem Seu Madruga diz ser o Rei da Muleta, não? Ou então ligue no noticiário. Pode estar transmitindo algo sobre a Rainha da Inglaterra, ou mesmo da Corte Inglesa.
Então desligue a TV. Vamos passear. Certamente na rua você vai encontrar um Rei. São as implacáveis lojas que insistem usar o nome rei. São nomes sem fim. "Rei do Mate", "Rei do Pastel", "Rei da Cocada" etc. É inevitável.
Já que estamos na rua, vamos ao cinema? O Filme em cartaz? Rei Leão. Quem não teve a infância marcada pela musiquinha "Hakuna Matata"? Há infinitos relatos de pessoas que dizem ter chorado por um simples desenho infantil. E "olha o rei lá"!
Mas além desses pequenos detalhes "reais" da rotina diária, não poderíamos deixar de enaltecer os reis do dia-a-dia que fizeram ou ainda fazem história. Na música podemos ressaltar Elvis Presley como Rei do Rock, Bob Marley como Rei do Reggae, além de outros Reis de ritmos e legiões musicais que com certeza fazem ou já fizeram parte da sua vida.
São muitos os que compoem a nossa rotina. Aquela pessoa especial, que é um rei para você (ou rainha). Você pensa numa pessoa que em seu pensamento é majestade absoluta, não? Talvez essa pessoa não veja você como Rei da Cocada Preta, mas como já diz o ditado, em terra de cego, quem tem olho é rei, e se você está vendo o Carnaval Virtual aqui, você é Rei. E já que você é Rei, também faz parte do nosso Carnaval. Vem pra cá!

SETOR 05 - OS REIS DO CARNAVAL

Como é bom o Carnaval! Aqui todos podemos ser reis, poetas, ou tudo que quisermos ao mesmo tempo.
E já que enaltecemos tantos os reis que fazem parte desse planeta, não poderiam faltar os reis que nos trazem essa folia maravilhosa.
E, mais do que nunca, são tantos reis que a folia nos traz... e ah, como alguns nos deixam tantas saudades! Mas nunca perdem suas majestades. Todos os sambistas são reis. Candeia, Noel Rosa, Natal, Seu Nenê, Bezerra da Silva, o rei da malandragem e muitos outros que possuem um trono em nossos corações.
E um Rei especial que nos deixou há pouco tempo não poderia ficar de fora. Registramos aqui como eterno o Rei José Bispo Clementino dos Santos, o eterno Jamelão. De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira. Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Jamelão deixou centenas de súditos ao falecer em junho de 2008. Além de sua voz marcante e inigualável, sua personalidade o tornava uma pessoa única.
Só o que nos resta é agradecer a contribuição dada ao Carnaval por todos esses reis, porque sem eles, não haveria Carnaval, e conseqüentemente não haveria Carnaval Virtual.
E para "coroar" essa festa, não poderíamos esquecer os reis do Carnaval Virtual!
Um universo de fantasia como o Carnaval Virtual "tem rei" para tudo!
O mais conhecido rei, dono de infinitas lendas virtuais é João Marcos. Personalidade marcante, para alguns um mistério, para outros uma "senhora amizade", e para um conhecido blog da Imprensa Marrom do Carnaval Virtual, simplesmente o Velho.
Para quem conhece a Tribuna Marrom, sabe o quanto é importante rir mesmo num meio sério como a Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais. Afinal, o Carnaval é uma alegria. João Marcos é a pessoa mais misteriosa do Carnaval Virtual. Alguns sequer viram uma foto do mesmo e até hoje tentam compor uma forma de como seria o modelado "velho". Mas, embora todas as lendas sejam assim circuladas, João Marcos é muito querido no universo do Carnaval Virtual. Não há sentido ver um carnaval virtual sem que haja João Marcos soltando sua voz marcante. Ele merece nossa homenagem.
Também não poderíamos esquecer de Wellington Kirmeliene, o consagrado Imperial. Presidente da Escola de Samba mais antiga do Carnaval Virtual, Imperial é conhecido por muitos como mestre, devido a toda sua experiência no Carnaval Real e Virtual. Nossa homenagem carinhosa a um dos fundadores do Carnaval Virtual e a sua coroação como Rei, é apenas uma singela forma de reconhecer sua importância em nossa festa.
E se você estiver precisando de umas idéias inovadoras, pode falar com Luís Butti. Luís Butti é conhecido pelas suas idéias ousadas no Carnaval Virtual. Nas reuniões do Conselho Administrativo, Luís Butti sempre deixou sua marca. O "reloginho" que marcaria o tempo de desfile em cada escola, a sua campanha para que alguma escola apostasse em seu enredo "Psiu, Brasil!", entre outras ousadias que com certeza o colocam no patamar necessário para receber nossa carinhosa homenagem.
A verdade é que no Carnaval Virtual todos são reis, loucos, poetas, gênios, afinal é tudo uma brincadeira. Não há nada melhor que brincar de carnaval.
Do Rei da voz bonita até o Rei do Radcore (estilo musical supostamente apontado por um LIESViano), no Carnaval Virtual tem rei pra tudo. E hoje aqui, o Pavão quer ser o rei dessa festa.
Então o Rei Momo que por aqui reina vai se despedindo por enquanto, pois se ficar parado perde a majestade, afinal, quem tem samba no pé é Rei.