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A Fé de Sevilla – O Cortejo dos Nazarenos
SINOPSE ENREDO 2020

A Fé de Sevilla – O Cortejo dos Nazarenos

“Em nome do pai, do filho e do espírito santo. Uma fé que não se abala mesmo ante a dor, sofrimento e tristeza. Mas em tempos difíceis buscamos o alento e a esperança no homem que carregou uma cruz pela igualdade, respeito e justiça. Jesus Cristo – de tantos milagres, de resistência aos romanos e de tanta caridade – inspira nossas vidas com sua mensagem do bem.

Uma marca na história e nos testamentos sobre a vida Jesus foi a ressurreição onde seus discípulos não o encontram em seu túmulo, avistando apenas dois anjos com túnicas brancas. A ressurreição de Cristo marca grandes momentos de demonstração de fé pelo mundo, sendo a Semana Santa de Sevilla um grande festival religioso em nome da paz. Tempo de paixão, morte e ressurreição. Entre o domingo de ramos e domingo de páscoa celebra-se em procissões capitaneadas por irmandades a devoção por um ideal.

Irmandades florescem pelo mundo para agradecer. Santos e santas canonizados e suas legiões peregrinam até Sevilla para o grande festival. Que Deus esteja convosco na caminhada! Virgem da Amargura, Esperança, Triana, Dores, Encarnação, Estrela, Rosário, entre tantas outras.
Segue o caminho… Na ponte dos barcos… Que passa por igrejas, capelas… Até o Plaza de La Campana, Rua Sierpes, San Francisco, Avenida de La Constituicón até a grande catedral.

E começa a procissão… A cruz guia segue o cortejo com Nazarenos… Velas e cruzes de penitência abrem os caminhos. Bandeiras e brasões pairam no ar. E as louvações, orações e adoração popular segue junto com seus cristos. Um tempo que exala tanta dor espelhada naquela enfrentada e crucificada por Jesus tem um alento de paz e de orações.
 
A cidade de Sevilla recebe de braços abertos, em plena primavera, um dos mais lindos momentos de fé. Um momento de esperança. Uma cidade que se curva para levantar, que ensina para o mundo o verdadeiro legado da fé e da tolerância. E o Paraíso da Folia segue sua procissão… Carrega sua cruz e sua imagem.”

Autor: Thiago Meiners