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Quinteto Violado - O Som do Nordeste e a Raiz do Sertão
ENREDO 2014

Quinteto Violado - O Som do Nordeste e a Raiz do Sertão
Justificativa:

A década de setenta serviu para desvendar os segredos da raiz da música popular nordestina, quando sob a coordenação de Hermilo Borba Filho, um humilde grupo chamado Quinteto Violado, se juntou a bandas, violeiros, sanfoneiros, cantores, romanceiros e instrumentistas de todo o país para criar coleções e álbuns com o intuito de mostrar toda a essência musical do interior do nordeste brasileiro. O Quinteto Violado sempre baseou as suas obras (álbuns) em estilos musicais nordestinos, unindo-os com ritmos e sons de todas as partes do Brasil. Cada álbum com a sua peculiaridade.

A criação de Borba Filho foi lançada em 1974 e fez a cultura popular ganhar vida novamente, com a releitura de variações e o crescimento da miscigenação musical. As coleções se baseavam na união dos gêneros nordestinos (frevo, ciranda, bumba meu boi, samba de roda, baião, xaxado, coco, emboladas, pífanos e baião) com ritmos de todo o resto do Brasil, como, samba, bossa nova, e até músicas indígenas (tribais). O grupo também homenageava os pioneiros e difusores da música do Nordeste pelo Brasil, os "sertanejos," Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca, além de exaltar astros da MPB como Geraldo Vandré, Adoniram Barbosa e Jackson do Pandeiro.

Após o lançamento do grupo e o seu prévio sucesso, um gênio da literatura brasileira, documentou essa grande manifestação popular em prol de manter acesa a chama da raiz musical do povo. Ariano Suassuna emprestou seu talento, escrevendo crônicas sobre o projeto de seu amigo Hermilo Borba Filho, deixando um rico legado para a música do Nordeste. Entre os seus versos, destacavam-se as refinadas interpretações e analogias sobre a importância da música nordestina e do Nordeste cultural para a história do Brasil, através de canções, poemas, livros, guerras e personagens.

 

Enredo:

Do sonho de um dos seus "Filhos", uma criação muda a história da música do nordeste brasileiro. Violeiros, cantadores, zabumbeiros, sanfoneiros, os verdadeiros "musicalistas" desse grande interior serão os mensageiros. Um assombrado popularismo? Um romance representado por um "cavalo na noite"? Esse é o Nordeste.

O Quinteto Violado nasce para ensinar e perpetuar a sua missão, espalhar a cultura e a raiz do nosso Brasil, mundo afora. O grupo se desenvolveu e construiu uma história musical baseada em obras que representassem os ritmos e sons do Brasil em fusão com a música de raiz nordestina.

O enredo foi dividido entre a abertura mais cinco setores. A abertura fará uma introdução a criação do grupo, através do sonho e das obras de Hermilo Borba Filho (escritor, crítico, jornalista, dramaturgo, diretor e músico), um nordestino que fazia da sua arte a inspiração da raiz cultural nordestina. Os restantes setores farão uma viagem por toda a discografia do Quinteto Violado dividida em décadas. Em cada década, o grupo tratou de utilizar figuras representativas da música e do nordeste, criando analogias entre os ritmos do Brasil. Por fim, apresentaremos a visão de Ariano Suassuna sobre a importância do Quinteto Violado e da preservação da cultura brasileira, através do Nordeste, narrando fatos históricos, descrevendo personagens e fazendo música.

 

Sinopse:

Voar nas "Asas Brancas" do Sertão

É desbravar uma história singular

Lutar com orgulho por um chão

É encontrar a sutileza de um lugar

 

Ó meu nordeste de encantos

Sua raiz é muito mais que popular

O sonho do menino Borba Filho

Fez a nossa essência despertar

 

A musicalidade a florescer

São romanceiros, cantadores ao luar

Um povo unido pra cumprir sua missão

Os violeiros, um quinteto vão formar

 

A cultura há de "rasgar" a terra

Terra, desde sempre varonil

Vai refletir o sangue mestiço

Retrato da arte do Brasil

 

Batuqueiros, zabumbeiros, sanfoneiros

A estrada agora é o seu lar

Vai mundo afora, espalhar a nossa história

Com a esperança no olhar

 

Artistas desabrocham com o tempo

Espalhando a simplicidade

Acordes sertanejos vão ao vento

A música é quem traz felicidade

 

Das tribos que libertam o país

Novos sons ecoam pelo ar

Com a força e o poder do brasileiro

Tambores tocam ao luar

 

Não esqueço a paixão por minha terra

A saudade há de fazer você chorar

A vida é uma herança

E o legado é pra sempre se guardar

 

Literato, saudosista, nordestino

Suassuna, a memória eternizar

O nordeste clama a sua homenagem

Pro Quinteto do "estado popular"

 

Hoje vou trazer com muito orgulho

Nossas vitórias e conquistas relembrar

Nos versos, a consagração

Salve a música popular

 

No coração do sertão

A raiz do nosso povo

Paraíso da Folia é emoção

É a voz do Brasil de todos

 

Setorização:

Abertura - A Essência Nordestina - A Criação do "Popular" Hermilo Borba Filho

1º Setor - Quinteto Violado - Anos 70

2º Setor - Quinteto Violado - Anos 80

3º Setor - Quinteto Violado - Anos 90

4º Setor - Quinteto Violado - Anos 2000

5º Setor - Ariano Suassuna e o "Brasil Cultural Nordestino"