PRINCIPAL    EQUIPE    LIVRO DE VISITAS    LINKS    ARQUIVO DE ATUALIZAÇÕES    ARQUIVO DE COLUNAS    CONTATO

Sinopse Camarões 2010

SINOPSE ENREDO 2010

Om Gam Ganapataye Namah: Lord Ganesha nos Guie Pela História Talhada em Marfim


Nosso amigo Camarão pega seu avião e parte rumo ao outro lado do mundo para os mistérios do marfim desvendar. Viaja pelas Eras ao poder de Ganesha, Senhor do Marfim, que lhe apresenta a história talhada em marfim desde os primórdios aos novos tempos:

"Eis os tempos imemoriais, aonde o marfim já era utilizado. Nas fases tardias da Idade do Gelo, ele já era esculpido. Alguns milhares de anos à frente, já na Idade da Pedra, é possível ver que esculturas ganham formas pelas mãos do homem se arrastando por milênios e se valorizando cada vez mais. Nos reflexos dos vasos de cerâmica, o marfim se multiplica e toma conta da Mesopotâmia chegando ao norte da África. De mão em mão, a procura se acaba em extinção despertando a ira dos egípcios se tornando um dos motivos da tomada do controle da região além de fortalecer economicamente a nação no mediterrâneo. Importância passada aos romanos que ao conquistarem o Egito começam a difusão do marfim pelo ocidente. No ocidente, na Grécia, deuses eram esculpidos em detalhistas esculturas. Do vasto Império Romano, defrontam-se os limites de suas fronteiras chegando à China, onde a exploração se impõe em aventuras rumo ao oeste, aventuras rumo a Roma em busca de alianças. Faz-se presente também no sudeste, pelas mãos exportadoras da nação chinesa.

Cruzando o tempo se alcança a Idade Média e o Império Romano desaba! O uso do marfim resta como uma das heranças ao Império Bizantino. Reverências ao grande imperador, quando toda uma arte se volta para um só culto: Peças e obras banhadas ao marfim vendo em cada expressão dos artesãos a pureza e a divindade de Jesus e todos os santos católicos. Santa Igreja que, ao adorar Virgem Maria, ordena que príncipes e reis encontrem a matéria-prima. A liturgia assim se transcreve em decorações, causando rica produção pelo continente. Superando o valor do ouro em algumas regiões por um dado momento. Não só os cristãos se rendem ao marfim, na arte moura também se talha pelo marfim a admiração.

O tempo continua a passar, o mundo não para de girar e de dar voltas. Depois de tempos, grande barreira se ergue na busca pela matéria-prima ao continente europeu, olhares da sociedade se fincam aos benefícios das navegações, que se expande ao longo do litoral africano. Daí, os senhores da exploração desembarcam em terra africana, e em suas visões, o jamais imaginado. Adorações... Oxalá é invocado! A divindade maior se faz presente pelos sacerdotes africanos. "Epaô-Babá!" aos nativos saúdam. Do horizonte, surge a nobreza à trajes tradicionais, ressaltando a impressão dos europeus. Os Reis do lugar também chegam para adorar. Boas vindas são dadas! Presentes aos europeus: belas peças de marfim. E assim é descoberta uma África banhada em marfim.

Rico tesouro começa a atravessar vagaroso o Atlântico, presentes e tributos atraem olhares de outros países, que planeiam, em missões corsárias, sua conquista. Europa, onde se talha na riqueza da joalheria o material, saciando luxuoso desejo das belas damas da corte, que esperam de ombros cruzados vir das ondas do mar, uma das chaves de seu garbo e elegância. Por lá ele ainda esbanjando diversos modos de aplicação, o marfim, está por toda parte: desde peças de xadrez até a ainda misteriosa medicina.

Tempos mais recentes a escassez prevalece no mundo. Graças à ambição que leva à morte desenfreada dos elefantes, onde o marfim encarece cada mais. Daí, nasce um novo e prático material: o plástico. Mas será que esse material inovador tomaria o lugar do marfim? Sim! A ambição pelo tradicional material cai impressionantemente. As damas da corte já não o querem mais, pois sua compra ficou com o valor muito elevado, somente minoria da população ainda consome do caro material. Líderes num prol de consciência proíbem a caça aos elefantes, na sede ao equilíbrio do planeta. Mas o comércio ilegal ainda assombra, onde isso vai parar?

Nas ondas da Internet, a ilegalidade reina. Num clique de apenas um botão, vidas estarão se acabando. Para banais motivos ainda são usados o marfim. Terrível monstro capitalista que assombra os mais nobres corações. E então reencarna em uma nova forma o velho material que passou por várias outras. Descobre-se o marfim vegetal. Tamanho e uso reduzidos? Não importam. Pureza e legalidade caracterizam a nova matéria encontrada nas florestas tropicais costeiras na América do Sul.

Assim termina nossa viagem, deixo para o grande exército celestial o poder do marfim, pois seu misticismo e sua trajetória nunca irão se esgotar. Na terra e nos céus, que transmitam a divina ligação, onde estará traçando seu caminho."

E assim, a história que fascinou o Camarão vira nosso enredo e vamos contá-la em nossa estréia na LIESV.

Abram Alas para o Marfim!

Autores do Texto: Leandro Thomaz, Yuri Aguiar, Murilo Sousa e Alan Dias
Autores do Enredo: Leandro Thomaz, Yuri Aguiar, Murilo Sousa e Alan Dias.
Presidente: Yuri Aguiar
Vice-Presidente: Leandro Thomaz
Presidente de Honra: Luiz Henrique
Diretor de Carnaval: Murilo Sousa
Carnavalesco:Alan Dias
Intérprete: Indefinido

Endereços para o envio dos sambas:
yuri189@msn.com ou murilo_sousa@msn.com