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Dai-nos a Benção, oh Mãe Querida!
SINOPSE ENREDO 2017

Dai-nos a Benção, oh Mãe Querida!



Autor: Milton dos Santos Batista Jr. 

JUSTIFICATIVA 

Comemorando os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a Sereno de Cachoeiro vem render suas homenagem à “Mãe, Rainha e Padroeira do Brasil”.

Contaremos a história da devoção à imagem da Virgem da Conceição, encontrada em 1717 nas águas do Rio Paraíba do Sul. A fé, os milagres e a devoção do povo brasileiro desfilarão na passarela virtual. 

SINOPSE

O Pai Criador escolheu-te, Maria! Ave cheia de Graça! O Senhor é convosco!

Com estas palavras, o Mensageiro Divino anunciou à jovem da pequena cidade de Nazaré que dela nasceria o Filho de Deus. O Céu desceu à Terra, o Humano uniu-se ao Divino. O Verbo se fez carne e habitou entre nós.

Coroada de glórias, a Virgem Mãe foi levada ao Céu.

E do Céu olhou para nossa Terra com seus olhos misericordiosos.

Viu nossa gente, nossa fé…

Viu o sofrimento de um povo de pele negra…

Viu a labuta daqueles que tiravam das águas do rio e das lavouras de café o seu sustento e a riqueza dos senhores…

E quis nos deixar um sinal de sua presença e proteção para nós. No fundo do rio deixou sua imagem.

Um dia, a notícia correu no vilarejo: O Conde estava vindo para a vila!

Agitação geral, era preciso preparar o banquete de recepção, e os homens foram com suas redes e canoas para o rio. As redes, lançadas várias vezes, voltaram vazias.

Já pensavam em desistir, quando se lembraram da Mãe de Deus e, cheios daquela fé que só os simples de coração possuem, rogaram sua intercessão junto a Deus.

Lançaram a rede mais uma vez, e no seu retorno retiraram do rio uma pequena imagem da Senhora da Conceição, enegrecida pela lama do fundo do rio, sem a cabeça. Surpresos, guardaram na canoa o que encontraram. Lançaram mais uma vez, e eis que surge a cabeça da imagem. Encaixava-se perfeitamente ao pequeno corpo encontrado anteriormente.

Lançaram a rede mais uma vez e eis que o milagre bíblico da pesca se repete nas águas do Rio Paraíba: pescaram tantos peixes que as canoas quase viraram.

De volta à vila, o povo humilde providenciou um pequeno e pobre oratório para a Senhora “Aparecida” das águas. Contam que, certa vez, as velas se acenderam sozinhas, alimentando de luz a fé daquela gente simples. Com o tempo, o oratório ficou pequeno para tantas pessoas que para lá acorriam. Logo uma capela foi construída no alto do morro e, depois, uma igreja maior passou a ser a casa da Mãe Aparecida.

E vieram os milagres: o escravo que foi libertado dos grilhões, a onça que amansou depois de uma prece, o homem mau que tentou entrar a cavalo na igreja e se curvou, depois que a pata da montaria ficou presa na pedra da escadaria… fatos que correram de boca em boca, aumentando a fé na intercessão da Mãe do Céu.

E a nobreza imperial também se ajoelhou aos pés da Santa: o príncipe D. Pedro I visitou e pediu a bênção da mãe meses antes de proclamar a independência em 1822. Também a princesa Isabel presenteou a imagem com uma rica coroa de ouro e um manto azul.

Mais adiante, a Senhora Aparecida é coroada Rainha e Padroeira do Brasil.

Ganha uma Rosa de Ouro do Papa e mil rosas do povo.

O Brasil já estava em seus braços, como menino que corre para a mãe.

Ergue-se uma nova casa para a Mãe. Grande para acolher seus filhos que vem de longe, do mais simples homem do povo até Papas!

Grande como a fé desse povo: quantas romarias chegam de todos os cantos do país, enfrentando dias de viagem, mas trazendo no coração e no olhar a gratidão pelas graças alcançadas, a esperança de conseguir vencer as batalhas da vida e de ver o milagre acontecer.

Hoje, como devotos, rendemos homenagem à Mãe Aparecida, pedindo paz para nosso país.

Dai-nos a bênção

Oh mãe querida

Nossa Senhora

Aparecida!