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PRINCESA DA ZONA NORTE

PRINCESA DA ZONA NORTE

PRESIDENTE João Pinho
CARNAVALESCO  André Rodrigues
INTÉRPRETES  Rixxa
CORES  Azul e Branco
FUNDAÇÃO 09/01/2007
SITE http://barracaoprincesa.wordpress.com/
CIDADES-SEDE São Paulo-SP e Rio de Janeiro-RJ

A Princesa da Zona Norte iniciou sua trajetória no Carnaval Virtual em 2007, com o nome de G.R.E.S.V. Nova Geração. Apostando num enredo sobre o negro e contando com o veterano Willian Tadeu como intérprete, a escola foi a quarta colocada do desfile de avaliação - CAESV 2007.

Após o desfile, o fundador André Rodrigues resolveu mudar o nome da escola para Princesa da Zona Norte, passando a presidência para João Pinho, mantendo-se apenas como carnavalesco.

Em 2008, venceu o Grupo de Acesso. E em 2009, faturou o Especial juntamente com outras três escolas. Não deixou o pódio em 2010, ao se classificar em terceiro lugar. Porém, por questões profissionais do carnavalesco André Rodrigues, a Princesa da Zona Norte fez apenas um desfile simbólico em 2011 e enrolou a bandeira logo após sua apresentação. Mas certamente marcará os foliões virtuais para sempre, graças a seus brilhantes desfiles e sambas maravilhosos.

Ano

Enredo

Colocação

2011 Ria, Palhaço! desclassificada
2010 A Princesa e o Plebeu 3º (Especial)
2009 Um Sopro de Yansã

1º (Especial)

2008 Foi um Rio que Passou em Minha Vida

1º (Acesso)


ENREDO 2011

Ria, Palhaço!


Autor do Enredo:
João Marcos

SINOPSE

1. Introdução – Império Bizantino

A história do Pierrot se inicia no Império Bizantino. O símbolo da águia de duas cabeças, sendo que uma delas segurava uma espada, mostra o clima de guerra permanente. Era preciso alegria em meio a tristeza, surgindo os bufões, que foram chamados de “bobos da corte” na Idade Média.

2. Bobos da Corte

Os bobos da corte divertiam os regentes e a nobreza. Geralmente se apresentavam durantes as refeições, após as dançarinas e os tocadores de harpa. Na Idade Média, eram os únicos que poderiam fazer críticas mordazes aos governantes, sem correr risco de vida.

Um dos mais célebres bobos da corte foi “Pejeron”, o favorito do Conde de Benavente, que foi retratado pelo pintor António Moro. Os pierrots surgiram dos bobos da corte. 

3. Commedia dell'arte

Na Itália, aproximadamente no século XV, surgiu a Commedia dell'arte, uma espécie de teatro improvisado, com apresentações que ocorriam geralmente em praças públicas, e que girava em torno de alguns personagens, dentre eles:

. Os enamorados, geralmente chamados Orazio e Isabella, que pretendem se casar;

. Os capitães, vestido com trajes militares, que contavam vantagem e feitos heróicos que acabavam desmascarados;

. Pantaleão, um velho avarento, que é o pai da moça casadoira;

. Sacaramouche, um vilão, contador de mentiras covardes;

. Os criados, dentre eles Pierrot, Arlequim e Colombina;

. Mefistófeles, anjo que intervém nas histórias;

4. O amor do Pierrot

Pierrot é um palhaço, um ingênuo, um bobo, que ama Colombina, criada de Isabella. Colombina, no entanto, prefere Arlequim, criado de Pantaleão.

“E o pierrot só queria amar

E dar um basta a esta dor já sem fim

Mas colombina trocou seu amor por arlequim

E o pierrot, chora!

E o pierrot, chora!

E o pierrot, chora!

Pierrot...”

(“Pierrot”, de Los Hermanos)

5. I Paggliacci

O compositor Leoncavallo transformou a simples história de Pierrot num drama sangrento ao compor a ópera “I Paggliacci”. Nela, Canio, um ator de uma trupe ligada a commedia dell'arte que faz o papel do Pierrot, é traído por Nedda, que faz o papel de Colombina.

Durante a peça, realidade e ilusão se misturam e Canio mata Nedda em palco, terminando com a peça com a famosa frase “A comédia acabou”.

O personagem Pierrot passou, então, a ter

Famosa, também, é ária “Vesti La Giubba (Vista a fantasia)”, retirada da ópera de Leoncavallo:

Atuar! Enquanto estou preso pelo delírio

não sei mais o que digo e o que faço!

Embora... seja preciso que... se esforce!

Bah, por acaso és um homem?

Tu és Palhaço

Vista a fantasia e pinte a cara

As pessoas pagam,e querem rir.

E se Arlequim te rouba a Colombina

Ria, Palhaço, e todos aplaudirão!

Transformas em pantomimas o riso e o pranto;

Em uma metamorfose o soluço e a dor...

Ria, Palhaço, Sobre o teu amor destroçado!

Ria da dor que te envenena o coração!

6 Carnaval de Veneza

O carnaval de Veneza vem de tradição que remonta o século XVII, quando os nobres usavam máscaras para se disfarçar e sair com o povo.

O carnaval de Veneza costuma durar dez dias e os bailes ocorrem ao longo das ruas que margeiam o Grande Canal. Os mais famosos bailes de Veneza são “Os Antigos” e “Os Ardentes”.

Pierrot é uma das fantasias mais utilizadas pelos foliões de Veneza, assim como os dos demais personagens da Commedia dell'arte.

7. Carnaval do Rio de Janeiro

Pierrot também é presença marcante no carnaval do Brasil. Influenciado pelos bailes venezianos, foi feito o primeiro baile de máscaras do Brasil no Hotel Itália, no Largo do Rocio, Rio de Janeiro - isto na primeira metade do século XIX.

Era o carnaval das elites, como foram os corsos e as grandes sociedades. As fantasias dos bailes giravam em torno de temas como odaliscas, piratas, etc. Eneida, a grande historiadora do carnaval carioca, inclusive, criou um baile só para ele, o “Baile do Pierrot”.

8. Pierrot Lunar

E aí vem a grande imagem romântica, o pierrot lunático. A imagem do Pierrot Lunar, oriunda de uma antiga canção francesa (Au Clair de la Lune), acabou dando origem a uma série de poemas Albert Giraud, que trazia um pierrot bêbado de luar, ouvindo valsas de Chopin, e borboletas negras simbolizando a noite.

O poema deu origem a uma famosa composição de Schoenberg, o Pierrot Lunar, um dos marcos da música do século passado.

“A Comédia acabou”.

Instrução aos compositores


Bom, já começo de pronto agradecendo a todos aqueles que tenham a intenção de compor, sabendo que é sempre uma honra e gratificação receber todas as obras e escutá-las, seja você o compositor liesviano consagrado, seja você um mero novato.

Inicialmente, gostaria de frisar que não há limites de sambas por compositor, tão pouco limite de compositor por parcerias.


A disputa poderá ser feita por eliminatórias ou simplesmente por uma final, a diretoria irá decidir isso posteriormente.

Esclarecidas as questões estruturais, nos encaminhemos aos quesitos técnicos do samba:

- O enredo sempre será interpretativo, não cabendo a escola julgar os efeitos dessa interpretação. Portanto, peço ao compositor que sinta o teor do tema, da escrita, dos caminhos traçados, e que faça o samba da forma que se sentir a vontade. Peço ainda para que não se forcem a fazer algo que se oponha ao estilo desejado. Portanto, se achou o enredo leve e quer fazer samba leve, faça. Se achou enredo leve e quer fazer sambar pesado faça. E que assim seja. A escola quer que o samba decorra da naturalidade.

- A Princesa da Zona Norte tem como tradição a inovação no samba-enredo, evidente em todos os anos desde sua criação, mais especificamente nos últimos dois anos, das inovações poéticas e melódicas mais acentuadas. Assim, lembro que o samba não será julgado pelo respeito as chamadas "padronizações". Logo, volto a explicitar a naturalidade na composição. Se o autor se sentir à vontade em colocar samba com variações melódicas mais ousadas, com mais de 2 refrões, poesia inovadora, a escola não irá de forma alguma ter uma visão arbitrária em relação a obra. Ao passo que se o samba for "padronizado", ele também terá o mesmo julgamento, visto que a tal padronização estrutural pode sem dúvidas algumas resultar em bons frutos.


No mais, dou liberdade para o compositor me passar a obra da forma que achar conveniente, seja postando na comunidade pelo 4shared (uma forma bem prática), seja enviando para o meu hotmail (joao_pinho91@hotmail.com), mandando por msn, yahoo, etc.

Se o compositor quiser enviar o samba pro nosso carnavalesco, ou pro nosso enredista, que envie, porém peço para que, por motivos de organização, ele também sempre seja mandado para mim, João Pinho.

Qualquer dúvidas, me contate, ou fale com nosso enredista, ou com o carnavalesco.

Presidente: João Pinho