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BATATA DE CONTENDA

BATATA DE CONTENDA

PRESIDENTE Gadeia
VICE-PRESIDENTE Lizonete
CARNAVALESCOS Andréa Professora e Carlos Augusto
INTÉRPRETE  Ewerton Fintelman
CORES  Azul Ultramar, Verde Pérola, Amarelo Ouro e Branco
FUNDAÇÃO 30/06/2012
CIDADE-SEDE Contenda-PR
SÍMBOLO Batata
FACEBOOK Link

Fundada no dia 30 de junho de 2012, o G. C. E. S. V. B. C. (Grêmio Cultural Escola de Samba Virtual Batata de Contenda) nasceu após seu presidente Gadeia ter visto os desfiles da CAESV de 2012. Muitas escolas boas passaram na passarela (Águia do Estácio, Bambas Sambario, Paraíso da Folia, Cupincha de Campo Grande, Foliões do Boteco, Dragões Lendários e Vila Madalena). Como ficou encantado com esses desfiles e com a alegria da Nota 5, resolveu criar a Batata de Contenda para brilhar no carnaval virtual e mostrar que o interior do Paraná também faz carnaval. A bandeira usa as cores da cidade e o símbolo é uma batata feliz como os habitantes de Contenda. No seu primeiro carnaval, em 2013, levou para a avenida o enredo “O mundo mágico das chaves”. Já em 2014 abordou o tema “De carona na ilusão também quero viajar nesse balão”. Em 2015 a escola fez seu melhor desfile na história com o enredo “A criação do mundo segundo a mitologia popular brasileira… Brasil, meu Brasil brasileiro, abençoado por Deus… Onde tudo se acaba em carnaval!” e ficou em 7º lugar. Em 2016 a escola desfilou no Grupo de Acesso da LIESV, se classificando em terceiro lugar e carimbando o passaporte para o Grupo Especial em 2017, onde de cara fez um belíssimo desfile, obtendo a quarta colocação. No ano seguinte, foi sexto.


Ano

Enredo

Colocação

2018 Tem Gato na Tuba! 6º (Especial)
2017 O Auto da Compadecida 4º (Especial)
2016 Solanum tuberosum. O carnaval da Batata! 3º (Acesso)
2015 A criação do mundo segundo a mitologia popular brasileira… Brasil, meu Brasil brasileiro, abençoado por Deus… Onde tudo se acaba em carnaval! 7º (CAESV)
2014 De carona na ilusão também quero viajar nesse balão 16º (CAESV)
2013 O mundo mágico das chaves 18º (CAESV)

SINOPSE ENREDO 2018

Tem Gato na Tuba!


Sinopse:

“Tem gato na tuba”… ou melhor, no carnaval da Batata. Com o título da famosa marchinha de carnaval composta por Alberto Ribeiro e Braguinha, Contenda apresenta seu enredo para o carnaval 2018, uma homenagem ao domesticado gato cientificamente conhecido como Felis silvestris catus.

“Em tempos antigos os gatos eram adorados como deuses, e eles não se esqueceram disso.” Esta frase, de autor desconhecido, reflete bem a personalidade deste felino, que tem seus primeiros registros há cerca de 10 mil anos no Mundo Antigo. Os comerciantes hebraicos e babilônios criavam gatos para exterminar ratos e outras pragas. Uma lenda dizia que os primeiros gatos nasceram através do espirro de um leão.

No Egito Antigo os gatos viviam em meio à corte e eram tão adorados que, ao morrerem, eram mumificados e seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. A deusa egípcia Bastet, símbolo da fertilidade e do amor materno daquela civilização, era normalmente representada como uma mulher com cabeça de gato e seus seguidores produziam estatuetas de bronze e vendiam nos templos egípcios.

Os gatos eram proibidos de sair do Egito, mas cerca de mil anos antes de Cristo, comerciantes fenícios os levaram para o Oriente Médio e para a Roma Antiga. Assim, marchando com os Exércitos Romanos, a cada invasão os gatos se espalhavam para cada terra dominada.

Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados. Na Grã-Bretanha, no século X, foram promulgadas leis que protegiam os gatos devido à sua grande habilidade em caçar ratos.
Na Idade Média, no entanto, os gatos enfrentariam seus piores momentos na história. Durante a inquisição os gatos foram associados à bruxaria e considerados seres demoníacos, sendo perseguidos, capturados e queimados na fogueira. Essa perseguição criou a famosa expressão: gato preto dá azar.

Com o crescimento das cidades e dos ratos, os gatos domesticados viraram a principal arma para combater um dos principais transmissores de doenças como a peste bubônica. No entanto, no século XIV, com o extermínio maciço dos gatos, a Europa vivenciou a sua pior crise: a peste negra. A propagação da doença, inicialmente, deu-se por meio de ratos que chegavam à Europa pelos portos de Veneza e Gênova. Devido às condições precárias de higiene e habitação que as cidades e vilas medievais possuíam e ao extermínio de gatos, a peste negra matou cerca de um terço da população europeia.

Com o renascimento e o desenvolvimento da ciência as crenças deram lugar à razão e, nos séculos XVIII e XIX, a revolução industrial provocou o êxodo rural. As cidades voltaram a crescer e a população voltou a adotar o gato como companheiro em seus lares, além de ser um meio barato de se controlar a população de ratos.

Apesar de existir ainda quem maltrate os animais, hoje o gato é tão bem tratado, que existem brinquedos, cosméticos e até hotéis com veterinários 24 horas para melhorar a qualidade de vida dos bichanos de várias raças domesticadas, como o siamês, o persa e, é claro, o popular vira-lata. São dóceis criaturas em miniatura de seus distantes parentes selvagens, como o leão, o tigre, a pantera, a onça, e o distante ancestral tigre-dente-de-sabre.

Na literatura, na música, no cinema ou na TV, o homem reverencia e imortaliza esses animais tão queridos e populares, que podem não ser conhecidos como “o melhor amigo do homem”, mas como diria Paul Gray, “os gatos foram colocados no mundo para refutar o dogma de que todas as coisas foram criadas para servir ao homem.”

E aí “gatinha”, vamos curtir o carnaval da Batata? Afinal, quem é que não consegue sorrir com um bichano ronronando e brincando pelo chão?

Autores: Gadeia e Andreia Professora