A COPA VEM AÍ

O mundo inteiro está no clima da Copa do Mundo. A nossa expectativa é, como sempre, se seremos pentacampeões, título que escapou por um fio há quatro anos, quando levamos três dos franceses.

Nossos melhores amigos mexicanos também já deixaram suas marcas em piadas sobre Copa do Mundo. Por exemplo, quem não se lembra do episódio do Seu Mundinho, onde Dr. Delgadinho (Edgar Vivár) e Chapolin fazem um cômico diálogo, cheio de ofensas. E num deles, Chapolin diz:

_Pois você se parece com alguém que já apareceu na televisão!

_Sério? – pergunta entusiasmado Dr. Delgadinho

_Sim, foi na Copa do Mundo!

_Quem, quem, quem?

_A bola!

Sem contar uma piada que já é considerada antiga nos dias de hoje, desde 1994, quando Quico, no julgamento do Chaves, disse que Seu Madruga se sentia um tricampeão mundial. Na verdade, hoje estamos tentando o penta. Sem contar o fanatismo do dr. Chapatin deixando a responsabilidade de lado para ir ver o jogo de futebol do dia seguinte, a vontade do Chaves rever o filme do Pelé (que filme será esse? Será que o Canal 100 dava no México? Ou até mesmo o Gol o Grande Momento?), o “show de bola” dos meninos jogando bola no pátio... Realmente, lembrem-me de um único programa que nunca registrou algo sobre o mais amado esporte do mundo.

O brabo será nós ficarmos de pé das 3h30 da manhã até às 10h30 da manhã, tempo em que durará a rodada por dia. Vai ser brabo, mas vou tentar de tudo. Façam o possível para entrar no espírito da Copa na hora de driblar certos compromissos, como trabalho, escola, etc. No meu caso, tentarei driblar o cursinho, pois eu não perco um jogo de Copa do Mundo desde que eu as acompanho, em 1990 (tinha seis anos). E não vai ser nessa que eu vou perder esses jogos maravilhosos, esse show de bola fantástico. Afinal, o amor pela bola rolando rompe qualquer barreira, não é verdade?

O BRASIL EM COPAS: Aí vai o retrospecto do Brasil em todas as Copas, pois disputamos todas elas (Dãããã, não me diga...) e em quase todas fizemos um grande papel.

1930 – Não disputamos a primeira Copa, realizada no Uruguai, com a nossa força máxima. Uma briga da CBD (antiga CBF) com a Federação Paulista fizeram com que os jogadores paulistas não fossem disputá-la. Então a seleção, praticamente carioca, disputou duas partidas: derrota por 2x1 para a Iugoslávia e goleada de 4x0 sobre a Bolívia. Mas como se classificava a melhor equipe do grupo para as semifinais (que foi a Iugoslávia), o Brasil foi eliminado, terminando na sexta colocação. O anfitrião Uruguai foi o campeão, vencendo a Argentina por 4x2.

1934 – Papelão na Itália. Na nossa única partida na Copa, apanhamos de 3x1 da Espanha e ficamos na 14ª colocação entre 16 seleções. Sem dúvida nossa pior Copa. Assim como em 30, a anfitriã também levantaria o caneco, pois a Itália, na época dominada pelo fascismo de Mussolini, ganhou seu primeiro título ao vencer a Tchecoslováquia por 2x1.

1938 – Enfim uma brilhante participação. Com um excelente time comandado pelo oportunismo de Leônidas da Silva (que se tornaria o artilheiro da Copa com oito gols), o Brasil chegou a um terceiro lugar, muito para a época. Numa batalha contra a Polônia, vencemos por 6x5, com direito a um gol de pé descalço de Leônidas, o Diamante Negro (que inspirou o chocolate). Depois enfrentamos a Tchecoslováquia em dois jogos: 1x1 e 2x1 no jogo-desempate (que na época era disputado para definir o time classificado, pois não havia decisão por pênaltis). Aí perdemos para a Itália por 2x1 e caímos fora da final, talvez pelo fato de termos jogado sem Leônidas, pois o técnico Adhemar Pimenta resolveu poupá-lo para a final, que não disputamos. Como já diria o bando do Tonhão: “Burrrrro!”. Na decisão do terceiro lugar, vencemos a Suécia por 4x2. A Itália foi bi ao vencer na final a Hungria por 4x2.

1950 – Ficamos sem Copa por 12 anos devido a Segunda Guerra. E então ela foi disputada no Brasil, que havia construído para a ocasião um verdadeiro templo do futebol denominado Maracanã, palco gigantesco para 200 mil pessoas. Nós éramos favoritaços, sem sombra de dúvida, pois tínhamos um super time, treinado por Flávio Costa, os gols de Ademir Menezes, o queixada, que se tornaria artilheiro da Copa com nove gols, enfim, parecia que ninguém deteria a gente. Só parecia. Com uma super campanha (4x0 no México, 2x2 Suíça, 2x0 Iugoslávia na primeira fase, e 7x1 na Suécia e 6x1 na Espanha), nós já nos considerávamos campeões. Enchemos o Maraca com a certeza de que levantaríamos o caneco em casa, mas o Uruguai derrubou a gente. Precisando apenas do empate, saímos na frente com Friaça, aumentando ainda mais nossa festa e nossa alegria, que seriam esquecidas com a até então impossível virada uruguaia com gols de Schiaffino e Ghiggia. Tristeza geral. O Brasil inteiro chorou naquele dia. Não foi desta vez que vencemos a Copa.

1954 – Disputada na Suíça, tínhamos uma equipe totalmente diferente da Copa anterior e estreávamos nesta Copa o uniforme canarinho (antes jogávamos com uniforme todo branco). Vencemos o México (5x0), empatamos com a Iugoslávia (1x1) e, nas quartas-de-final, perdemos para a máquina húngara por 4x2 e ficamos com o sexto lugar. A Alemanha Ocidental, que antes havia levado 8x3 da Hungria na primeira fase, enfrentou a mesma seleção húngara na final e, surpreendentemente, após sair perdendo por 2x0, virou pra 3x2 e conquistou seu primeiro título. Foi a Copa com os placares mais dilatados e com a maior média de gols de todas.

1958 – Na Suécia brilhamos. Fomos campeões com toda a categoria que nos levaria a ser o melhor futebol do mundo. Com um belo time que estreava o moleque Pelé, de apenas 17 anos, apresentava ao mundo outras feras, como Garrincha, Didi, Zagallo, Nilton Santos, Gilmar, Zito... Confiram nossa campanha: 3x0 Áustria, 0x0 Inglaterra, 2x0 URSS (neste jogo Garrincha, Pelé, Zito e Vavá começaram como titulares, pois nos dois primeiros jogos eram reservas), 1x0 País de Gales, 5x2 França e na final, 5x2 nos donos da casa, a Suécia, com gols de Vavá (2), Pelé (2) e Zagallo. No fim o capitão Bellini ergueu a taça que era nossa pela primeira vez. Eis o time-base da única seleção campeã fora do seu continente (até a Copa 2002, provavelmente): Gilmar, Djalma Santos (De Sordi), Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo. Técnico: Vicente Feola.

1962 – Com praticamente o mesmo time da Suécia, fomos para o Chile rumo ao bi. Teríamos muitas dificuldades, pois o time estava mais envelhecido e perderíamos Pelé lesionado na segunda partida, contra a Tchecoslováquia (0x0), após termos vencido o México por 2x0 na estréia. Seu substituto, Amarildo, cumpriu bem o seu papel, ao marcar os dois gols da vitória sobre a Espanha por 2x1 que nos colocaria na próxima fase. Garrincha, nesta Copa, chegaria ao auge da carreira, pois no Chile, ele fez de tudo, driblou, marcou, fez gols, encantando o mundo inteiro. O Brasil jogou com a Inglaterra (3x1), com os donos da casa, o Chile (4x2) e, na final, vencemos a Tchecoslováquia por 3x1, gols de Amarildo, Zito e Vavá. Éramos bicampeões e o capitão Mauro mostrava que a taça era de novo nossa. Time-base: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Amarildo (Pelé) e Zagallo. Técnico: Aymoré Moreira.

1966 – O Brasil vinha embalado em busca do tri, mas acabou se desorganizando na preparação, pois foram convocados mais de 40 jogadores (aos poucos os jogadores seriam cortados) e, por isso, a base acabou não formada para a Copa. Resultado: após uma vitória de 2x0 sobre Bulgária, duas derrotas por 3x1 para Hungria e Portugal. Pela segunda e última vez (tomara que seja pra sempre), o Brasil foi eliminado na primeira fase (a primeira vez foi em 34). A Inglaterra, jogando em casa, saudou a rainha com o título após uma polêmica final, onde após o empate de 2x2 no tempo normal, a prorrogação contou com um gol ilegal de Hurst (a bola bateu no travessão, quicou na linha e não entrou, sem dúvida o lance mais polêmico da história das Copas), que levantou a moral dos ingleses que marcaram mais um, vencendo a Alemanha Ocidental por 4x2, conquistando seu único título.

1970 – No México, o Brasil foi um show à parte. Com um verdadeiro show de bola, fomos tricampeões, encantamos o mundo inteiro e até hoje a seleção deste ano é considerada a melhor de todos os tempos. Começamos desacreditados, pois após um empate de 1x1 num amistoso com o Bangu, aconteceu a troca do técnico João Saldanha por Zagallo a três meses da Copa. Mas mostramos a todos que isso não iria significar nada pra o nosso mágico futebol. Vencemos todos os seis jogos que disputamos. Eis os resultados, fora o baile: 4x1 Tchecoslováquia, 1x0 Inglaterra (atuais campeões, com um time ainda melhor que o de 66, no considerado Jogo do Século), 3x2 Romênia, 4x2 Peru (do técnico brasileiro Didi, bicampeão em 58 e 62), 3x1 Uruguai (considerada a revanche da decisão de 50) e na final um baile sobre a Itália: 4x1, gols de Pelé, Gérson, Jairzinho (que marcou gol em todos os jogos, 7 no total) e do capitão Carlos Alberto, que levantou a taça que seria nossa pra sempre, pois o primeiro país que conquistasse três títulos teria a posse definitiva da taça Jules Rimet. Uma pena que bandidos desgraçados derreteriam a taça treze anos depois, não respeitando a mágica e a alegria que ela representava para nós, brasileiros, que presenciamos lances mágicos de gente como Pelé, Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Tostão, Rivelino, etc. Time-base: Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Técnico: Zagallo.

1974 – Na Alemanha Ocidental, Zagallo se manteve no comando técnico, porém não contaria mais com o futebol de Pelé, que parou de jogar pela seleção, Clodoaldo, machucado e Tostão, que devido ao problema no olho, foi forçado a encerrar a carreira. Resultado: o time ficou muito enfraquecido. Tínhamos ainda Jairzinho e Rivelino, mas não era o suficiente. O Brasil fez uma campanha fraca para a nossa tradição: 0x0 contra Iugoslávia e Escócia, 3x0 no inexpressivo Zaire, 1x0 na Alemanha Oriental, 2x1 na Argentina e, no jogo que valia vaga para a final, perdemos para a Holanda, um time maravilhoso, por 2x0. Ficaríamos com o quarto lugar, que até ficou de bom tamanho, após perdemos a decisão do terceiro lugar para a Polônia por 1x0. Quem encantou o mundo dessa vez foi a Holanda, apelidada de Laranja Mecânica devido ao vigor físico e técnico acima do normal apresentado na Copa. O time treinado por Rinus Michels parecia se multiplicar em campo. Os jogadores atacavam e defendiam com uma disposição impressionante. Seu craque era Johan Cruyff, um dos maiores astros do futebol mundial. Mas mesmo com essa grande técnica, os holandeses foram superados pela anfitriã Alemanha Ocidental do excelente líbero Franz Beckenbauer ao perderem a final por 2x1. Assim como em 50 e 54, nesta Copa, a seleção que encantou também não levantou o caneco, agora uma taça denominada Fifa, que é disputada até hoje.

1978 – A Copa da Argentina ficou marcada pela marmelada feita pelos peruanos que entregaram de bandeja o jogo para os donos da casa por 6x0, resultado que nos eliminou pelo saldo de gols. O Brasil foi invicto na competição: 1x1 Suécia, 0x0 Espanha e 1x0 Áustria na primeira fase. Na segunda fase, o Brasil caiu num grupo com Argentina, Polônia e Peru, onde todos jogariam contra todos, classificando apenas o campeão para a final. O Brasil venceu o Peru por 3x0, empatou com a Argentina (0x0) e venceu a Polônia (3x1). A Argentina também venceu seus outros dois jogos, após empatar com o Brasil, mas os hermanos contaram com a colaboração do Peru, que deixou com que eles fizessem seis neles e classificassem a Argentina no saldo de gols. Detalhe: o goleiro do Peru Quiroga nasceu na Argentina (aí tem coisa). Ficamos com o terceiro lugar, ao derrotar a Itália por 2x1 e fomos campeões morais, segundo o técnico Cláudio Coutinho. Na final a Argentina enfrentou a Holanda, que estava mais enfraquecida, sem Cruyff, e venceu por 3x1, conquistando seu primeiro título.

1982 – O Brasil montou um super time, com Falcão, Zico, Júnior, Sócrates, Cerezo, comandados por Telê Santana. Na Espanha, a tendência é que faríamos uma campanha tão boa quanto a do México. Estávamos encantando o mundo, após uma vitória difícil contra a URSS (2x1), fomos nos encontrando: 4x1 Escócia, 4x0 Nova Zelândia, 3x1 Argentina (numa aula de futebol que demos aos campeões mundiais, que tinha até um time melhor do que o de 78, agora com o craque Maradona). Precisávamos apenas de um empate contra a Itália para irmos às semifinais. Mas, por incrível que pareça, fomos surpreendidos pela Squadra Azzura que, com três gols do carrasco Paolo Rossi, nos venceu por 3x2. Ficamos só com um quinto lugar, a colocação mais injusta de uma seleção brilhante como a nossa em todos os tempos. Mas a Itália comprovou que era um grande time ao vencer, na final, a Alemanha Ocidental por 3x1 e empatar com o Brasil em número de títulos. Eles devem isso não só a Paolo Rossi, como também ao goleiraço Dino Zoff, quase 40 anos na época, que só não fez chover contra o Brasil (aquela defesa na cabeçada do Oscar no finalzinho do jogo até hoje dói em nós, brasileiros).

1986 – Seria disputada na Colômbia, mas como a violência lá estava demais, ela voltou a ser sediada no México, palco do Mundial dezesseis anos antes. Foi a Copa de Maradona. Ele praticamente ganhou sozinho a Copa para a Argentina. Com jogadas maravilhosas, ele fez de tudo na competição, até gol de mão. O Brasil, treinado por Telê Santana, acabou em quinto lugar (fatos semelhantes aos de 82). Vencemos por 1x0 a Espanha e a Argélia, metemos 3x0 na Irlanda do Norte, 4x0 na Polônia e, nas quartas contra a França, empatamos em 1x1 (Zico perdeu um pênalti no tempo normal). E não era dia do Brasil bater pênalti. Na decisão, fomos superados pelos franceses por 4x3, (com Sócrates e Júlio César errando suas cobranças). Voltando a falar sobre a Argentina, ela chegou a final e derrotou a Alemanha Ocidental, que seria vice pela segunda vez consecutiva, por 3x2. Maradona, o astro e capitão, ergueu a segunda taça Argentina.

1990 – O Brasil então passou a viver uma crise técnica, tanto que mandou à Itália uma equipe muito inexpressiva, com o técnico Sebastião Lazaroni implantando o 3-5-2, esquema europeu até então inédito no futebol brasileiro, com Mauro Galvão como líbero, função até então desconhecida para nós, amantes do futebol. Se classificamos vencendo os três primeiros jogos, mas sem convencer (2x1 na Suécia e 1x0 na Costa Rica e na Escócia). Dominamos o jogo inteiro contra a Argentina pelas oitavas-de-final, mas faltando 10 minutos para o fim, Maradona fez bela jogada, deixando Caniggia livre para driblar Taffarel e marcar o gol que nos eliminaria da Copa, nos deixando apenas em nono lugar. A Argentina chegou à final graças às defesas de pênalti do goleiro Goycochea. Porém, contra a Alemanha Ocidental, ele não defendeu a cobrança do lateral alemão Brehme e os alemães conquistaram seu terceiro título, igualando-se a Brasil e Itália.

1994 – Aos uma campanha complicada nas Eliminatórias, o Brasil vinha desacreditado. A torcida não tinha confiança no técnico Carlos Alberto Parreira, que levava um time limitado, que mais se preocupava em defender-se. Apesar disso, fomos aos poucos desencantando: 2x0 Rússia, 3x0 Camarões, 1x1 Suécia, 1x0 Estados Unidos (anfitriões), 3x2 Holanda (no melhor jogo da Copa), 1x0 Suécia e, na final, jogaríamos contra a Itália mais uma vez para desempatar no número de títulos, assim como em 70, pois cada um tinha três títulos. Após um empate em 0x0 no tempo normal, fomos para os pênaltis. O peso da eliminação em 86 preocupou os brasileiros, mas não os intimidou. Roberto Baggio, ao mandar pra fora o seu chute, deu o tetra ao Brasil, que venceu a decisão por 3x2. Festa por todo o Brasil, que com os gols, a categoria e a habilidade de Romário, nos levou à glória do tetracampeonato, com a taça levantada pelo capitão Dunga. Time-base: Taffarel, Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

1998 – Éramos favoritos em todas as bolsas de apostas na Copa que seria disputada pela segunda vez na França. Zagallo levava uma boa equipe que contava com o astro Ronaldinho, melhor jogador do mundo na época. Ganhamos a partida de abertura, contra a Escócia (2x1), Marrocos (3x0) e perdemos para a Noruega (2x1), mas já estávamos classificados em primeiro lugar na chave. Passamos pelo Chile (4x1), Dinamarca (3x2). Com a Holanda, em mais uma partida fantástica, empatamos em 1x1 e, nos pênaltis, vencemos de novo (4x2). Mas topamos na final com os donos-da-casa, a França. E vínhamos com moral baixa, devido a uma convulsão dada em Ronaldinho momentos antes da partida. Ele pediu pra jogar, não rendeu, assim como todos os jogadores da seleção, e tomamos uma sacola: 3x0. Éramos vice-campeões pela segunda vez na história.

2002 – Copa na Coréia do Sul e no Japão. Espero colocar aqui que o Brasil foi campeão com louvor, com o time de Felipão apresentando um futebol mais belo do que o de 70 e, enfim, conquistarmos o penta e nos consagrar, definitivamente, como o maior futebol do mundo. VAMOS LÁ, BRASIL!!!!