OLHA A CRÍTICA!!!!!!

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DAS REGALIAS ÀS CHIBATADAS: CHAVES (UMA XICA DA SILVA INVERTIDA?)

Taís Araújo como Xica da Silva. Sua trajetória, nas fotos acima, foi colocada na ordem errada (de rainha à escrava) propositadamente para combinar com a atual situação do Chavinho...

 

            E o melancólico filme se repete... O SBT nunca decide o que colocar nos sábados de noite. No fim, acaba por recorrer a um programa ex-consagrado que, até pouco tempo atrás, tinha lugar cativo na programação da emissora. Qual será tal programa? Quem pensou em Chaves, bingo! Hoje, a série não passa de um mísero tapa-buraco. E no dia 13 de março, após exatos 70 dias fora do ar, o melhor seriado de todos os tempos retornou à telinha. Sem divulgação, é difícil de conseguir uma audiência satisfatória para que Chaves permaneça na programação. Sete diminutos pontos de média e nove (quase dez) de picos não deve garanti-lo nem no horário das quatro da matina (a eterna hora do Corujão). Por enquanto, é o SBT que mais uma vez está calando a boca dos chavesmaníacos.

            E, para piorar, os dois episódios quase na íntegra apresentados a partir de 21h10min (apesar de sempre anunciado às 21h) até 22h deverão ter seus tempos diminuídos. Tava demorando, né? É que o SóBesTeira vai inventar de apresentar a novela A Outra também aos sábados (a começar do próximo, dia 27/3). Com isso, Chaves perderá meia hora de espaço na programação, iniciando-se às 21h30min (mas certamente começará a ser apresentado uns dez minutos depois). Ou exibirão apenas um episódio completo ou dois inteiramente cortados. Óbvio que tomo partido da primeira opção. Apesar que o horário do encerramento da série pode passar para às 22h15min. O problema é que, com o tempo reduzido para 45 minutos, aumentam as chances do SBT mutilar os episódios, pois 45 minutos é o tempo ideal para apresentarem duas histórias cortadas. Típico do SóBesTeira, que divulga um programa para começar em um horário x e acaba por exibi-lo 15 minutos depois do horário anunciado antes. Por isso que Chaves, antes anunciado para 21h, começava às 21h15min. Ou seja, se estão marcando para 21h30min, a turma da vila só pintará na telinha lá por 21h45min. Se exibirem só um episódio, e cortado, não pasmem...

 

"A Outra" bomba para prejudicar os fãs de Chaves...

 

            Chaves perde espaço para outro programa, outra novela... Isso mesmo, a outra. Vida de tapa-buraco é dose! O seriado, antes tratado com todas as regalias, agora tem de aturar essa. Se invertêssemos a trajetória de Xica da Silva e a comparássemos com a situação caótica que se encontra atualmente a série Chaves, as duas histórias seriam idênticas. Para informar os menos informados, Xica da Silva foi a famosa escrava comprada pelo contratador João Fernandes de Oliveira. Mas, na verdade, ela não gemeria na senzala como os demais negros feridos e exaustos. João Fernandes a queria para ser a sua companheira, a sua amada. A escrava tornar-se-ia uma rainha, que desfrutaria da riqueza e seria tratada como uma nobre, uma Senhora.

No caso de Chaves, acontece exatamente o contrário. Era como se a carta de alforria e os títulos de nobreza, tudo de propriedade do órfão escravo, tivessem sido rasgados por um fidalgo e malvado latifundiário denominado Essebetevino, rendendo centenas de confetes e papéis picados. Chaves seria rebaixado de Senhor a escravo. Do palácio à senzala. Das regalias às chibatadas. De coringa à tapa-buraco. 

O EDUCATIVO CHAVES E O CRÍTICO CHAPOLIN 

            Nestes últimos e malévolos tempos, Chaves e Chapolin são privilégios para aqueles que se precaveram em gravar tudo na feliz época em que eram exibidos ou compraram do Leandro Lima e de outros vendedores de episódios. Felizmente me enquadro neste grupo, ainda mais que meus dois vídeos voltaram depois de um bom tempo estragados. Praticamente não estou considerando estas exibiçõezinhas para preencher “As Lacunas de Sábado à Noite” (com Chespirito e não com John Travolta), pois “a outra novela” roubará um tempo precioso do seriado e, com essa merreca de audiência que anda dando, a sua terceira e posterior saída parece iminente.

            Desde que acompanho as séries (ou seja, desde que nasci), percebo que Chaves e Chapolin possuem duas diferenças quando passam alguma mensagem para o telespectador. O primeiro seriado procura ser mais educativo. Já o segundo segue uma doutrina crítica.

 

Isso... Isso... Isso... Educação em primeiro lugar

 

            Assistindo a Chaves, percebemos que muitos erros de pronúncia são debatidos e corrigidos. Quem não se lembra da célebre “dúvida” de Chiquinha se o correto era “eu a convido-ei” ou “eu a convidei”. Não há dúvida que a resposta certa é a segunda opção. Aliás, bom saber que Chiquinha aprontou para cima de Chaves e de Dona Clotilde no restaurante com um truque bastante didático. Tem também aquelas ocasiões em que Chaves ou Chiquinha cometem um erro de português (espanhol no original) e acabam por ser corrigidos pelo Professor Girafales ou por outro personagem adulto. Querem exemplos? Chaves, ao tentar explicar que não cabe no balde, diz “Mas eu não cabo (sic)”. Girafales na hora o corrige: “Não CAIBO”. O verbo “caber”, por ter uma conjugação complicada, acaba por gerar essas confusões na sua pronúncia. E não é só esse verbo não... A série ainda educa na forma de tratamento. Por exemplo, Seu Madruga chama Chaves e o menino responde “O quê?”. O pai da Chiquinha pede que lhe chame de senhor. Está certo! Os indivíduos mais velhos devem ser tratados desta maneira. Onde já se viu uma criança ou até mesmo um adolescente chamar um ancião de “você” ou “tu”? Uma lamentável falta de educação, não é verdade? Apesar de que “Senhor Burro” realmente é bem cômico (lembram-se do começo do episódio do “Disco Voador”?). Mas você, internauta de bom gosto, jamais siga o exemplo de Chaves nesta ocasião. É de admirar que Seu Madruga não tenha lhe dado um bom cascudo após ouvir o órfão pronunciar “Senhor Burro”.

Também ocorrem aqueles inúmeros casos em que “o burro vai na frente”. Você já deve ter se ligado no mistério, né? Quando Chaves diz “estávamos na rua EU e o QUICO”, o namorado de Dona Florinda novamente age dizendo que deve-se pronunciar “QUICO E EU”, deixando ele próprio por último na hora de dizer que fazia algo com outra pessoa. Uma pena que quase ninguém fala dessa maneira. Vocês acham que eu não percebo? Geralmente o que mais ouço é “EU e o fulano...” mesmo. Eu sempre costumo dizer numa frase “O FULANO e eu”, já que aprendi assistindo ao melhor seriado do mundo. Há quem diga que eu falo desse jeito só porque eu vejo Chaves...

 

Seu Mundinho e sua consciência: lição de vida

 

Ainda desponta a mensagem de Chaves que marca o fim de alguns episódios. Uma espécie de moral da história, a marca registrada dos Contos da Carochinha. Após pensarem o tempo todo que estavam na casa de uma bruxa e de ganharem pirulitos da Dona Clotilde, Chaves diz que devemos nos guiar pelo que as pessoas são, e não pelo ponto de vista do nosso pensamento, muitas vezes equivocado. Após ser acidentalmente molhado pelo Professor Girafales no fim do episódio “Um Banho para o Chaves”, o ex-sujismundo nos alerta da importância que é tomar um banho e se sentir limpo. E não devemos esquecer da emocionante lição de vida que Chapolin ensina a Seu Mundinho (Ramón Valdez), o homem que queria ser Chapolin Colorado devido às coisas boas feitas pelo herói, algo que o velhinho admitia não ter feito. Polegar alega que ele está errado, pois todos possuem um papel muito importante na sociedade. Seu Mundinho então percebe que, como fiscal sanitário, não fez nenhuma coisa errada e que seu papel foi vital para a vida de muita gente. Sem dúvida, quem é chavesmaníaco está ciente de que todas as pessoas contribuem do jeito que podem para as melhorias do mundo. E a contribuição, por sinal, é sempre rica e proveitosa.

 

Cuidado, críticos!!! Ele está de olho!!!

 

Já que paramos num caso tirado do praticamente finado seriado Chapolin, vamos falar sobre seus exemplos. O herói da América Latina se sobressai na crítica. Muita gente não escapa das farpas do Polegar Vermelho. Ainda no episódio do Seu Mundinho, Chapolin toma a pastilha de polegarina para diminuir de tamanho, a fim de fingir ser a consciência do velhinho. Quando o personagem de Ramón estranha um boneco falando, Chapolin pergunta: “Por que estranha? Por acaso já não viu críticos de cinema falando?”. O México não devia ter o seu Rubens Ewald Filho... Mas, sem dúvida, as maiores vítimas são os juízes de futebol. Quantas vezes esses profissionais não foram tachados de cegos por Chapolin? Sobretudo o árbitro que esteve presente na festa à fantasia. O herói coloca-lhe uma placa de cego. Até Quico os critica no episódio da Festa dos Pires Cavalcanti, já que Chaves diz que o bochechudo pode “jogar de árbitro”. Resultado: o filho de Dona Florinda ameaça contar para sua mãe que ele está lhe chamando de nome feio. Gozado, não? Será que os juízes de futebol eram tão ruins naquela época a ponto de merecerem tais críticas pesadas e, ao mesmo tempo, bem humoradas? Chespirito devia conhecer muito bem o trabalho de Armando Marques...

 

Árbitros de Futebol: as maiores "vítimas" de Chapolin

 

Um episódio repleto de críticas dos personagens é o incompleto “Pirata Alma Negra”. Chapolin pergunta para os piratas: “Ao invés de seguirem esta profissão, por que não foram jogadores de futebol?”. Lagartixa (Carlos Villagrán) responde: “Não, porque senão teríamos de entrar numa escola de arte dramática”. Chapolin concorda. Naquela época, o futebol mexicano era terrível. Hoje está melhorzinho, mas ele nunca conseguiu ser excepcional. E na hora em que Alma Negra (Ramón Valdez) e Matadouro (Rubén Aguirre) contavam o que eles faziam com aqueles que lhes ajudavam a enterrar o tesouro? Um deles Matadouro pegou e começou a bater sua cabeça sem piedade contra um tronco. Quem era o coitado? Um cronista de futebol. E não pára por aí. Um momento simbólico na minha concepção é aquele em que Matadouro confirma que obrigaram uma das vítimas a ver programa de política na televisão todos os dias. Chapolin se enfurece, o tacha de criminoso e parte para cima de Alma Negra. De fato, a propaganda eleitoral gratuita foi um crime mesmo... para a própria série Chapolin. Com o ingresso do programa político devido às eleições municipais de 2000, Chapolin saiu do ar pela primeira vez depois de dezesseis anos, deflagrando de vez este maldito período de vacas magras. Voltando ao assunto que estamos debatendo, ainda prevalece a conscientização. Chapolin, nos episódios “Pistoleiro Veloz” e “Rasga Bucho e o Cantineiro”, arranca os rótulos das garrafas. A explicação: no horário de exibição do seriado é proibida a veiculação de anúncios de bebidas alcoólicas. Então Zeca Pagodinho, sua devoção pela Brahma e a acusação de traíra pela galera da Nova Schin teriam mesmo de dar lugar aos reclames chatos da Tele-Sena...

 

É... Nem a Cheves, a cerveja incrível, e tampouco a Bock incrementada com o sapato da Chiquinha poderiam anunciar na hora do Chapolinchinho...

 

Não há questionamentos de que essa forma de fazer humor agrada e contribui para o sucesso do programa. Tal rótulo educativo de Chaves rendeu um grandioso elogio da escritora de contos infantis Ruth Rocha publicado na revista Veja. Ela disse que Chaves é a série que  recomendaria às crianças caso a outra opção fosse Castelo Rá-Tim-Bum, programa para lá de didático. Ruth alega que Chaves é semelhante a um circo: é agradável para todas as idades e o humor leve, acompanhado pela animação e educação, é essencial para as crianças. Por isso que as séries até hoje são idolatradas pelos jovens. Na época em que era diário, Chaves educava nove entre dez crianças (a décima não devia ter televisão). Hoje, com as lambanças do SaBoTagem, não anda educando nem a metade. O Big Brother Brasil que se encarrega deste papel na atualidade. Afinal, como é o nome daquele legume? Bróco ou bloco? Acredite se quiser, a Gecilda estava se referindo aos brócolis. Eu também sempre quis fazer exercícios com um “personal trem”. Solange, Solange...

 

Francamente... Francamente...

 

Sobre as críticas de Chapolin, Chespirito teve sorte de não ter gravado o seriado no Brasil. Principalmente nós, brasileiros, fomos felizes em não vermos Chapolin ser apresentado em terras tupiniquins na época de sua gravação. Por quê? Ora, todo mundo sabe que os seriados foram gravados na década de 70. Neste período, vigorava em nosso país uma terrível ditadura militar e sua implacável censura. Como os censores não perdoavam nada, a certeza por minha parte é quase absoluta de que essas criticazinhas de Chapolin não seriam engolidas pela ditadura. Sem contar que os destrambelhados censores cabeças-de-vento poderiam encrencar também com o fato de um herói fraquinho e atrapalhado “ridicularizar a América Latina”, em plena época em que o nosso lema era “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Posso estar exagerando, né? Mas é uma opinião minha... Como o México sempre foi um país tranqüilo (a não ser nos terremotos, como o ocorrido às vésperas da Copa de 1986 que aconteceria no país), as críticas são livres e muito bem feitas. O bom humor sempre prevalece. Tanto que até os próprios árbitros, críticos e cronistas devem dar gargalhadas na hora em que Chapolin dispara aquele turbilhão de comentários negativos sobre seus serviços. Chespirito, por ser o legítimo mestre, deve ser um dos pouquíssimos no mundo a ter suas críticas toleradas por aqueles profissionais e por tantos outros que existem pelo mundo afora. Afinal, até na hora de criticar ele anima o público. E de maneira magistral e singular.

 

PERGUNTE AO MESTRE              

             

Estou inaugurando uma nova seção: Pergunte ao Mestre. Você, querido leitor e internauta de bom gosto, poderá a partir de agora enviar para o Mestre a sua dúvida ou seu comentário sobre as séries de Chespirito. As perguntas serão todas respondidas e publicadas na próxima COLUNA DO MESTRE. O mesmo vale para os melhores comentários sobre os seriados. Também vale opinar sobre o Turma CH ou sobre a própria COLUNA DO MESTRE e as demais colunas do nosso site. Esteja à vontade para expressar a sua opinião, fazer a sua crítica e dar a sua sugestão. Afinal, não me canso de dizer que é você quem faz o Turma CH.

Por isso, você também passará a fazer a COLUNA DO MESTRE, eleita a melhor coluna CH da internet. Mande as suas dúvidas e comentários para marcofelgueiras@ig.com.br , meu e-mail pessoal. Vale também mandar em off para o ICQ 155298524. Só não se esqueça de enviar a sua mensagem para o Mestre com seu nome, idade e a cidade onde reside, pois tudo será publicado.

   

MESTRE MACIANDO NA SAPUCAÍ            

As últimas fofocas do mundo CH                

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Olha só essa que saiu no site de fofocas O Fuxico no último dia 24 de março: "Recentemente, um jornal dominicano comentou que o seriado mexicano 'Chaves' faz apologia à violência. A afirmação acabou deixando Florinda Meza, esposa do criador e intérprete do famoso personagem, Roberto Gómez Bolaños, entristecida. Florinda saiu em defesa do programa, indicando que 'o fato do protagonista sempre apanhar, não significa que isso possa gerar violência', pois considera que atualmente na televisão há coisas muito piores. Bolaños também defendeu a série, que continua em evidência em vários países ao redor do mundo: 'O ser humano precisa rir, assim como necessita do alimento. Quero dizer, que ele precisa comer coisas que não lhe façam mal e precisa se divertir com coisas que também não lhe façam mal. O humor atual é sempre sobre sexo e política. Acredito que falta mais dedicação dos comediantes', disse o ator." A cor escolhida para reproduzir tal asneira foi a preta por motivos óbvios... Se esses dominicanos (que, pelo tamanho da ignorância do comentário, não devem saber nem onde ficam seus narizes) acham Chaves violento, é porque nunca presenciaram o humor baixo e apelativo de programecos como "A Praça é Nossa" e "Zorra Total". Francamente, desde a morte da impagável Velha Surda, nunca mais consegui rir desses "humorísticos" de quinta. Chespirito, em seu depoimento, realmente falou tudo: o humor atual é sempre sobre sexo e política. Mas particularmente acho que os personagens pegam pesado na hora de tentar acertar alguém com um martelo ou um tijolo, por exemplo. Já os tapas de Dona Florinda em Seu Madruga também existem nos demais programas de humor, como os clássicos "O Gordo e o Magro", "Os Três Patetas", etc. As bofetadas simplesmente consagram o bom e velho estilo "pastelão", sem fazer qualquer apologia à violência. 

Quem está de parabéns é Thyago Louzada. O mesmo que já fora tachado de “o chavesmaníaco mais polêmico do Brasil” por Felipe Reina (webmaster do Mundo Chavesmaníaco, na ocasião em que assinou uma coluna lá) hoje simplesmente revoluciona o seu site Portal Chespirito. A cada atualização, o Portal adquire uma imensa melhora e hoje já pleiteia com todo o gás um lugar entre os principais e melhores sites sobre as séries CH. Com o objetivo de trazer um conteúdo totalmente exclusivo para o Portal Chespirito, site hostilizado muitas vezes por ser considerado copião, Louzada (torcedor fanático do Atlético Mineiro) a cada semana traz uma atualização qualificada. O novo e belíssimo design também é um ponto forte da página. Se antes o fã dos gols de Alex Mineiro choramingava comigo o baixo prestígio e o inexpressivo número de visitantes, hoje o site sem dúvida é de primeira linha, já que o webmaster agora tem tempo de sobra para atualizá-lo. Por essa e outras que Thyago Louzada há muito tempo vem sendo considerado o mais dedicado webmaster chavesmaníaco da atualidade, pois está conseguindo manter sozinho, com maestria, seu Portal Chespirito. 

Uma das provas da inovação no conteúdo do site está na extraordinária entrevista que Louzada fez com Mário Lúcio de Freitas, um dos colegas e melhores amigos pessoais de Marcelo Gastaldi, o lendário dublador de Chaves e Chapolin. A entrevista revolucionou o meio CH, pois desvendou mistérios e revelou algumas curiosidades sobre o saudoso Gastaldi. Mário confirmou a informação dada por Nélson Machado (a voz de Quico) em entrevistas anteriores: o dublador de Chaves faleceu de pneumonia provocada por uma baixa em seu sistema imunológico e não num acidente de carro, a causa que os sites CH insistiam em abraçar. Entre outras curiosidades, Mário revelou que conheceu Gastaldi em 1960, ao ingressar no elenco de atores da antiga TV Paulista (hoje Globo), de onde o famoso dublador já fazia parte; que também era integrante do conjunto Os Iguais, de onde Gastaldi era vocalista; que do mesmo conjunto musical participava o cantor Antônio Marcos (já falecido, autor de sucessos como Como Vai Você? e pai da atriz Paloma Duarte); que Mário e Gastaldi, como compositores, fizeram os temas da novela Chispita e da série Punky a Levada da Breca... Enfim, essas são apenas algumas das muitas informações de singular riqueza que foram fornecidas ao webmaster do Portal Chespirito. Por isso, a nação chavesmaníaca agradece a Mário Lúcio de Freitas por ter nos dado a oportunidade de saciarmos várias curiosidades sobre o excepcional Marcelo Gastaldi e, principalmente, parabeniza mais uma vez o grande Thyago Louzada, realizador da entrevista. Para lê-la na íntegra, acesse o Portal Chespirito. Ah, e na foto acima, que reproduz a capa de um disco compacto do conjunto Os Iguais (ano de 1966), aparecem da esquerda para a direita Antônio Marcos, Apolo, Marcelo Gastaldi e o próprio Mário. 

De vez em quando o folclórico personagem Cabeção (foto à direita), da soap opera global Malhação (interpretado por Sérgio Hondjakoff), irritado por ter de obedecer a alguma ordem, repete sem parar de espernear “Tudo eu! Tudo eu!”. Não lembra alguém? Pois é... Muitos chavesmaníacos estão reparando: Cabeção anda imitando muito o Chaves ultimamente. Serginho não pode negar que está se inspirando no órfão mexicano para expressar tal má vontade de fazer as coisas. Isso pode, sem sombra de dúvida, justificar o sucesso de seu carismático personagem, no ar na novelinha há exatos quatro anos. E por falar em Malhação, as gauchinhas Juliana Didone e Graziela Schimitt estão encantando, mas a saudade de Manuela do Monte ainda prevalece... 

E quem disse que é só o Cabeção? A Globo, a toda poderosa, a Vênus Platinada, está se rendendo às piadinhas do Chaves para aperfeiçoar o humor de seus programas de maior audiência. Dia desses, no Big Brother, a Cida (foto à esquerda) se olhava no espelho e dizia que se sentia uma masoquista. Juliana a corrigiu (como sempre) dizendo que na verdade ela estava sendo narcisista (nome dado às pessoas que adoram se admirar). Será que a pobre Gecilda, cujo sonho é ter uma geladeira e conhecer Cabo Frio, teve o privilégio que muitos chavesmaníacos gostariam de usufruir? Cida deveria se sentir honrada por ter assistido ao episódio do Cachorrinho da Chiquinha, onde a mesma piada toma conta do primeiro bloco da história. Quem viu em setembro, viu! Quem não viu, perguntem mais detalhes para a Cida ou só com o Leandro Lima... 

Eu não vejo a novela das sete Da Cor do Pecado, mas o colunista da Chespirito World Marcelo CH percebeu algo que acabará por encerrar a série “Globo: Ladra de Piadas do Chaves”. O personagem Abelardo (Caio Blat), dando uma de professor, perguntou à bonitona Tina (Karina Bacchi, foto à direita) em que época havia vivido Getúlio Vargas. Ela respondeu: “Quem nasceu primeiro? O Getúlio ou o Vargas?”. Aí um dos irmãos Sardinha disse: “Que burra! Dá zero pra ela!”. Chespirito deveria processar a Globo por tanto plágio cara-de-pau de suas piadas. Realmente a temível e monopolizadora Vênus Platinada se curva à série mexicana, mesmo com a fase capenga proporcionada pelo SaBoTagem. 

O solidário BrunoSamppa, exímio webmaster do Mundo Chespirito, criou o site Chespirito Store. Nele, os internautas poderão adquirir os vídeos de todos os episódios de Chespirito, além de cd’s com as músicas das séries. O destaque fica por conta do objetivo do site traçado por Bruno. Ele diz que o Chespirito Fan Club Store não visará o lucro, e sim a satisfação por dividir o riquíssimo conteúdo dos seriados de Chespirito com os outros fãs, dando a oportunidade deles conhecerem mais sobre a obra do Legítimo Mestre. Por isso os preços são camaradas. Meus parabéns Brunão por esta atitude digna! 

E o Fórum Único Chespirito está de cara nova. Da FórumNow, o dono do fórum Le0brAsil (fundador da CHBR) mudou para o servidor Clube do Host, já que ele não deseja mais dar um centavo para a já decadente ForumNow (Leo pagava até hoje uma mensalidade para manter o fórum). O fórum novo começou com algumas críticas, mas começa a melhorar aos poucos. A grande novidade é que ele não traz o número de postagens de cada usuário (notícia que agradou muito, pois evitará a ação de flooders que postam sem parar mensagens inúteis com o intuito de aumentar tal número simplesmente para conseguir o posto de moderador do fórum). A má notícia é o mal súbito ocorrido no fórum da ChavesOnline e Tributo CH. Há mais de uma semana que ele não está entrando. Será que saiu do ar definitivamente e o Fórum Único Chespirito voltou a ser único novamente? Tente entrar no fórum clicando aqui. 

Os servidores cjb.net e host.sk estão me irritando cada vez mais. Ultimamente eles andam danificando muito o Turma CH, tanto que muitos não deverão conseguir ler a minha coluna. Como? Se no meu computador o site entra completo, em outros o Turma CH aparece mutilado, ora sem a página inicial, ora sem o menu, ora sem o baixo (com a data da última atualização) e o logo do site, ou simplesmente o site sequer abre. E quando ocorre uma dessas falhas descritas, no final de cada página despontam uns códigos estranhos... Este problema não ocorre apenas em nosso site. Aqui em casa eu consigo acessar o Tributo a Chespirito, mas no computador da PUCRS teve um dia que a mesma página não entrou de jeito nenhum. Espero que, com a nova versão do Turma CH 6.0, todos esses problemas sejam resolvidos. E estamos montando uma nova equipe, de primeira linha. A nova versão ainda não tem data de estréia, mas o meu colega e fundador Didi confirma que ela está ficando muito “massa”. É ver pra crer. 

Para encerrar (finalmente), um pouco de carnaval carioca. Não critico o título da Beija-Flor e tampouco o vice incontestável da Unidos da Tijuca. Mas o 583º rebaixamento da São Clemente foi injustiça. Menos mal que será substituída pela Unidos de Vila Isabel, de volta ao Grupo Especial depois de cinco anos. Mas continuo de luto por causa da injusta queda da minha Estácio de Sá para o Terceiro Grupo, mais chateado ainda com o risco da querida e tradicionalíssima Em Cima da Hora enrolar a bandeira após mais um rebaixamento (agora para o Quinto Grupo) e enfurecido com a ridícula nona colocação que aqueles “jurados” de meia tigela (que vivem de jabá e propina) deram à coroada Império Serrano, que emocionou o Brasil com a sua Aquarela Brasileira e o magistral samba de Silas de Oliveira. Chorei durante todo o desfile (e olha que homem não chora, principalmente eu). Por falar nisso, já estou cantarolando: “VEJAM ESTA MARAVILHA DE CENÁRIO! É UM EPISÓDIO RELICÁRIO QUE O ARTISTA NUM SONHO GENIAL ESCOLHEU PARA ESTE CARNAVAL. E O ASFALTO COMO PASSARELA SERÁ A TELA DO BRASIL EM FORMA DE AQUARELA...”. Nada como um dos melhores sambas-enredo de todos os tempos para fechar com chave de ouro mais esta coluna. Até a próxima pessoal! E não deixe de enviar as suas perguntas e comentários para a nova seção “Pergunte ao Mestre”. O e-mail é marcofelgueiras@ig.com.br .

COLUNA DEDICADA A ANGELINES FERNÁNDEZ, NOSSA ETERNA FEITICEIRA DO HUMOR, QUE PARTIU PARA O ANDAR DE CIMA HÁ EXATOS DEZ ANOS (COMPLETADOS NO ÚLTIMO DIA 25 DE MARÇO). HÁ EXATAMENTE UMA DÉCADA A TERRA FICAVA MAIS TRISTE... E O CÉU MAIS ALEGRE!

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Mestre Maciel

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