Hoje é sábado, 6 de fevereiro de 2010, um dia muito especial para o integrante mais importante da Equipe Portal Chaves: Mestre Maciel. Mas antes vamos para mais uma curiosidade, que já foi discutida em outra coluna:
Curiosidades CH 2010 – 2
Só esqueci-me de comentar um detalhe, na coluna 2008 de número 39:
A Falta D'água (v.1) – Depois de a Dona Florinda chamar um encanador e o professor Girafales ir para o outro pátio com a Dona Florinda:
Chaves: Nós trabalhamos debalde?
Quico: Debalde não.
Chaves: Então?
Quico: Com balde.
Na verdade a curiosidade está na dublagem da segunda versão desse episódio, porque nessa está fiel a piada original e com sentido em português, “trabalhamos debalde” significa “trabalhamos a toa” ou “trabalhamos em vão”.
Na segunda versão os dubladores procuraram utilizar uma linguagem coloquial (linguagem popular) e na segunda versão ficou assim:
Chaves: Carregamos água em lata?
Quico: Em lata não.
Chaves: Então?
Quico: Em balde.
Por ter tentado popularizar a palavra, saiu um pouco do sentido da piada. Eu assisti a versão em espanhol desse episódio em desenho, e pude comprovar a piada da versão um, idêntica a dublagem:
Chavo: ¿Nosotros trabajamos enbalde?
Quico: Enbalde no.
Chavo: ¿Entonces?
Quico: En cubeta.
Confira esse trecho no vídeo a seguir:
Quem ouve esse diálogo e compara com o diálogo dublado da primeira versão do episódio, juraria que foi uma piada em português adaptada para o espanhol.
O que faltou foi eu explicar o que o Quico tinha entendido no diálogo original (na dublagem brasileira da segunda versão o Quico pensou na lata de alumínio). O balde que a gente conhece, que os personagens CH usaram nesses episódios, são chamado de “cubetas”, até aí tudo bem. O balde que diferencia de uma cubeta são aquelas latas com alça (como aquela lata de lixo que o Seu Madruga pintou de amarelo com a tinta invisível) ou aquelas bacias plásticas em forma de balde (só que mais baixo).
Isso foi o melhor que consegui pesquisar na net, qualquer curiosidade a respeito não deixem de mandar um e-mail.
Em resumo, é como se o Quico tivesse interpretado no diálogo original o que o dublador do Quico adaptou na segunda versão do episódio (em lata não, em balde).
Pirocóptero
Desde que eu me entendo por gente (tanto tempo assim?) eu conheço o incrível pirulito que voa. Vamos matar a saudade e rever o comercial do século passado? Dê o o Play e boa nostalgia!
Lunáticos – O remake do piloto está quase pronto
Cena em que o Victor Narigudo Victoriudo de Victor volta do hospital após ter levado um tiro
Depois do sucesso de estréia de Os Lunáticos com o piloto O Apartamento, um ramake foi gravado e em breve irá ao ar no novo canal do seriado, que está em contrução. E muito em breve também 'A Câmera'. Impedível!
ET da dupla Rodolfo & ET descansa
ET (D) deixa saudades...
Quem não se lembra da dupla Rodolfo & ET acordando vários famosos, além das tentativas frustradas de acordar o Sílvio Santos e as reportagens que com eles ficavam divertidas (principalmente nas quedas constantes de Rodolfo Carlos na rua)?
No dia 2 de fevereiro de 2010 o Cláudio Chirinian, vulgo ET, que estava internado desde o dia 16 de janeiro desse ano, não resistiu e faleceu aos 46 anos de vida.
Embora ele não vai poder ler isso, muito obrigado por tanta alegria que nos deu junto com o integrante e repórter Rodolfo Carlos.
A seguir uma homenagem do Charges.com.br:
Se desejar baixar os dois CDs humorísticos feitos pela dupla, clique nos links abaixo:
Rodolfo & ET – A Dança do ET
Rodolfo & ET – A Dança do Bigulinho
O Presente de Aniversário
Elenco:
Andy como advogado
Mestre Maciel como ele mesmo
Valette Negro como turista maluco
Victor Oliveira como o carteiro Victor Narigudo Victoriudo de Victor
luispancada como datilógrafa gostosa
No escritório do advogado Andy a datilógrafa datilografa em sua máquina de escrever enquanto chega o webmaster e colunista do Portal Chaves, Mestre Maciel:
Mestre Maciel – Boa tarde.
Datilógrafa – Boa tarde. O doutor Andy te mandou o presente de aniversário, o senhor recebeu?
Mestre Maciel – Sim, muito bonito, é sobre isso que eu gostaria de falar com ele e agradecê-lo.
Datilógrafa – Ele está em uma reunião no fórum mas não vai demorar à voltar.
Mestre Maciel – Então se não for incômodo, eu gostaria de aguardar aqui no escritório, tudo bem?
Datilógrafa – Ah sim, fique a vontade senhor. Eu vou na outra sala tirar uma Xerox e já retorno.
Mestre Maciel – A vontade senhorita.
Ela entra na outra sala, enquanto o Mestre Maciel fica olhando para a poupança da datilógrafa gostosa, sem ela perceber. Nisso chega um turista maluco:
Turista – Maneiro isso aqui!
Mestre Maciel – O quê?
Turista – Essa sala, além desse chocolate que eu achei na avenida, você quer?
O turista mostra estrume de cavalo.
Mestre Maciel – Isso é chocolate?
Turista – Sim, achei lá na rua que passa muitas carroças.
E o turista come o chocolate, mas dá a metade para o Mestre Maciel:
Turista – Como eu gosto de compartilhar as coisas, vou te dar a outra metade desse chocolate maneiro. Coma sem cerimônias, não quero ficar ofendido e te encher de porrada.
Mestre Maciel dá uma mordida e começa a se sentir estranho, mas procura não fazer cara feia na frente do fortão:
Mestre Maciel – Hum, que delícia, vou levar para comer em casa, pois é hora do almoço e sobremesa só após as refeições, tchau!
Mestre Maciel bate em retirada e ouve-se um ruído de alguém vomitando nos corredores do edifício, mas o turista não percebe.
Turista – Eu sou burrrrro, sou muito burrrrro!
A datilógrafa está de volta:
Datilógrafa – Primo, o que você está fazendo aqui?
Turista – Eu vim ver a sua sala e dividi um chocolate maneiro para o amigo que estava aqui.
Datilógrafa – E quem mandou trazer chocolates para cá? Ah... excremento de jumento...
Turista – Sim, trouxe chocolate, mas acabou de acabar prima, me perdoa?
Datilógrafa – Eu até agradeço por ter acabado.
Turista – Eu sou burrrrro, sou muito burrrro.
Datilógrafa – A propósito, porque você está falando isso?
Turista – Um tal de Wudson, um cara muito maneiro, disse que burro é intelectual e eu fui ver o que era intelectual no meu dicionário português-tangamandapiano. E eu realmente sou burrrrro, sou muito burrrrrro. Sou burrrrrro. Vou naquele banheiro maneiro fazer chocolates que não servem pra comerrrr, já volto.
O turista entra no banheiro e o advogado Andy entra em cena:
Andy – Eu sou o Andy e o meu programa é legal.
Datilógrafa – Heim?
Andy – Eita, programa errado. Aqui eu sou advogado. Muito bem, vejo que a senhorita já mandou o presente de aniversário para o webmaster Mestre Maciel.
Datilógrafa – Sim, mandei um gravador de DVD de mesa com HD para ele montar seus DVDs com os episódios do Chaves e desenho do Chaves gravados do SBT, e ele quer te agradecer pessoalmente.
Andy – E a senhorita já mandou o presente de aniversário para o zelador, suponho.
Datilógrafa – Já sim, senhor, mandei um chaveirinho com o escudo do Internacional Futebol Clube como o senhor mandou.
Andy – Muito bem, acontece que temos um pequeno problema: A SENHORITA MANDOU O CHAVEIRINHO PARA O MESTRE MACIEL E O GRAVADOR DE DVD DE MESA PARA O ZELADOR!
Datilógrafa – Nossa!
Andy – E eu agora irei conferir os cupons fiscais, dependendo dos dados nelas contidos, você estará no olho da rua! Com sua licença!
Datilógrafa – Espera! Eu... ai...
Ela começa a chorar:
Datilógrafa – Iiiiinnn...
Entra em cena um carteiro narigudo:
Carteiro – Chegou correspondência para o advogado Andy.
Datilógrafa – Obrigada senhor, iinnnnnnnn...
Carteiro – Posso ajudar, senhorita?
Datilógrafa – É meio difícil, é que eu...
Turista – Voltei prima! Quem é esse narigudo?
Carteiro – QUÊ??? NARIGUDO É A MÃE!
O turista dá um soco no narigão dele, que desmaia:
Turista – Não grita que eu não sou surdo! Parece que eu ouvi a voz do advogado, preciso falar com ele para resolver uns processos que tive na tal C&A que não querem aceitar os cartões de Tangamandápio. Já volto. Eu sou burrrrro, sou muito burrrrrro...
Datilógrafa – Espere, ele foi pro setor de correspondência, aí é o Arquivo Morto.
Mas ele não escuta, enquanto isso o carteiro se levanta:
Carteiro – Aaaiii... que maluco...
Datilógrafa – Perdão senhor, é que o meu primo é meio maluco e fica nervoso a toa, mas se fizer tudo o que ele faz, ele poderá gostar de você.
Carteiro – E o que ele faz de mais comum?
Datilógrafa – Por exemplo, ele gosta de comer esterco pensando ser chocolate.
Carteiro – Carambola, no que eu fui me meter...
Volta o advogado:
Andy – Como eu já esperava, ao ver quem mandou o gravador de DVD de mesa com HD para o porteiro e o chaveirinho do inter para o webmaster, os cupons fiscais estão no seu nome!
Datilógrafa – Ai...
Andy – A senhorita está demitida, pode ir saindo.
Datilógrafa – Sim, senhor...
E vai saindo cabisbaixa, quando o narigudo pede para não sair ainda:
Carteiro – Você fica!
Andy – Mas o que é isso? Eu mandei...
Carteiro – E O SENHOR FIQUE QUIETO!
Andy – O senhor sabe por acaso o que essa senhorita fez?
Carteiro – O mesmo que o senhor deveria ter feito. Acontece sempre a mesma coisa: é aniversário do zelador do edifício. Ai, pobrezinho, o que vamos dar de presente? Um chaveirinho de borracha! Ou um livrinho de versos! Ou dois lencinhos branquinhos assim! Dois lencinhos branquinhos assim! DOIS LENCINHOS BRANQUINHOS ASSIM – na última vez sem falar nada e em forma de mímica – !
Andy – Bem sim, mas...
Carteiro – Ah, mas é aniversário do porta-voz chavesmaníiiiiiiiiiiiaco. O que seria bom para dar pra ele? Um refrigerador espetacular embutido no mármore! Ou uma manta de chinchilha totalmente bordada! Ou um gravador de DVD com HD para produzir material CH!
Andy – Eu sei, mas entenda que...
Carteiro – SIIIIIIM! Sempre as coisas são exatamente ao contrário do que deveriam ser. Gastam dois reais pra dar um presente a um pobre que não tem nem mesmo uma toalha de banho e gastam milhares, milhares de reais para dar um presente a quem está nadando em dinheiro. Pode haver maior injustiça?
Andy – Bem, é que eu queria agradar aquele que sempre lutou em favor dos chavesmaníacos e...
Carteiro – CLAAARO! Mas não importa que outros vinte lambisgóias dêem um presente exatamente igual, não me importa, tudo bem. – Se dirigindo à datilógrafa – Olhe, mande entregar outro grvador de DVD com HD para a Mestre Maciel.
Ela concorda:
Carteiro – Mas não vá tirar o gravador de DVD de mesa do zelador!
Andy – Não?
Carteiro – NÃÃÃÃO! Imagine que emocionado deve estar o pobre zelador, que agora tem como gravar o jogo do Inter contra Grêmio para ver mais tarde, já que na hora a única televisão de 14 polegadas fica ocupada pela esposa vendo tele-novelas reprisadas. Ele tão pobre – com voz chorosa – ... tão humilde... varrendo o edifício... passando fome... sofrendo humilhações... suportando tudo...
Os três começam a chorar, o carteiro pega o lenço com o qual Andy enxuga as lágrimas e assoa o nariz de tucano.
Carteiro – Tucano é a mãe! Agora diga: tenho ou não tenho razão?
Andy – Não, o seu nariz é enorme mesmo – fala chorando – ...
Carteiro – Me refiro ao caso e narigudo é a mãe!
Andy – Senhorita, não deixem que tirem o gravador de mesa do zelador do edifício.
Datilógrafa – Sim, senhor... IIIINNNNN...
Todos choram com o sermão do carteiro... ei... cairam os cabelos da datilógrafa gostosa?
Datilógrafa – Ai... sacanagem!
E na sala principal, onde a datilógrafa está de volta ao trabalho:
Mestre Maciel – Obrigado por tudo, senhor carteiro.
Carteiro – Nada... é que os seres humanos repartem mal a riqueza...
Mestre Maciel – E os narizes – apontando para o nariz do carteiro – bem, já vou indo, boa tarde para vocês.
Datilógrafa – Boa tarde e um feliz aniversário!
O Mestre Maciel vai embora, nisso o carteiro:
Carteiro – NARIGUDO É O PORTAL... DIGO... NARIGUDO É A MÃE!
Aparece o turista maluco:
Turista – Eu também já vou indo, prima!
Datilógrafa – Uff... você ainda está aqui?
Turista – Sim, eu encontrei muitos chocolatinhos miudinhos na sala que passam muitos daqueles bichinhos cinzas, maneirinhos, toma?
Datilógrafa – Ah que bom, mas eu não posso, estou de dieta.
Turista – Beijos prima, CHUAC! Eu sou burrrro! Sou muito burrrrro! Sou burrrro!
E vai embora:
Carteiro – CHUAC!
Datilógrafa – Mas...
Carteiro – Como você disse, se eu fizer o que ele faz, o seu primo pode gostar de mim. CHUAC!
Datilógrafa – Mas ele já...
Carteiro – E ele é um cara maneiro... CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! ... a essas horas que eu me agradeço por broxar... CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC! CHUAC!
Obrigado por ter lido e um bom carnaval e/ou retiro espiritual!