Dá série curiosidades CH, uma pergunta:

O Frango da Bruxa do 71 Estava Vivo?

E porque eu estou perguntando isso?
Simples, depois de o Seu Madruga apanhar da Dona Florinda e vir esse diálogo:

Bruxa do 71 – Acalme-se, Seu Madruga, acalme-se.
Seu Madruga – Não agüento mais essa BRUXA! Digo... digo... er... não falo da senhora... eu to falando da outra bruxa... digo... digo... digo...
Bruxa do 71 – É melhor esquecer! E pensar que eu tinha lhe preparado um frango assado do jeito que o senhor gosta...
Seu Madruga – Um franguinho assado?
Bruxa do 71 – Uhum.
Chiquinha – NÃO, PAPAI, TÁ INFEITIÇADO!
Seu Madruga – CHIQUINHA! Quer dizer que havia preparado um frango assado do jeito que eu gosto?
Bruxa do 71 – Sim senhor, sim, veja eu deixei aqui na janela para esfriar.

Bruxa do 71 – Oh, não está aqui. Será que caiu lá dentro?
Seu Madruga – Vamos ver. Vamos ver.

Seu Madruga – Há muito tempo que eu não como um franguinho.

Convenhamos que o frango tivesse caído lá dentro, estaria perto da janela, não? O Seu Madruga e a Bruxa do 71 entraram e foram até os fundos da casa. Então o frango caiu e saiu andando sozinho?
Ou então foram os espíritos zombeteiros?
Será que foram procurar também embaixo da cama?
Fica mais um mistério do mestre do humor.
Vamos para as curtas.

Carlos e Florinda chegam a uma casa que aparenta ser mal-assombrada:

Florinda – Quer dizer que esta é a preciosa mansão que deixou seu avô?
Carlos – Sim, embora eu nunca cheguei a conhecer, o que acho estranho eu ter sido o herdeiro escolhido.
Florinda – De qualquer forma não tem muito que aproveitar dessa porcaria.
Carlos – Porcaria? Tudo bem que não é grande coisa, mas se pode vendê-la.
Florinda – E quem vai querer comprar uma casa que está caindo aos pedaços?
Carlos – Ah querida, como você pode dizer que está caindo aos pedaços?

O Carlos encosta-se ao corrimão da escadinha da entrada, que desaba.

Carlos – Tenha cuidado que está desabando, heim. Mas bem, a gente pode vender o terreno.
Florinda – Isso é, vamos entrar.

A casa está toda bagunçada e empoeirada.

Florinda – Há anos que não passam um espanador, estranho o seu avô ter herdado também toda a mobília, não acha Carlos?

Ela se virá para onde deveria estar o Carlos, mas ele sumiu.

Florinda – Carlos, onde você está? Carlos? Carlos??

Ela vê uma sombra por detrás.

Florinda – CARLOS, CADÊ VOCÊ?

Por detrás da Florinda uma velha aparece, interpretada pela Angelines Fernández (provavelmente a doméstica da casa).

Doméstica – Oi!
Florinda – AAAAIIIIIIIIIIII!!!!
Doméstica – Já tomou café?
Florinda – Er... não.
Doméstica – Pois não tome, está com veneno. Agora tenho que espantar os dinossauros, pois fizeram um ninho na minha chaminé.
Florinda – Q... quem é você?
Doméstica – Sou a empregada doméstica, que trabalhou fielmente para o pai do seu sogro, que a senhora nunca o conheceu. Agora me dá licença, tenho que espantar os dinossauros.

Surge um velho vestido de mordomo, interpretado pelo Ramón Valdés, carregando um castiçal.

Mordomo – Boa noite! Suponho que seja a esposa do herdeiro.
Florinda – S.. sim.
Mordomo – Vocês tem muita sorte, porque o defunto fez o favor de deixar de herança está formosa mansão. Em troca eu sou colocado na rua, depois de ter servido fielmente durante trezentos anos.
Florinda – O senhor está vivendo aqui desde 1674?
Mordomo – Não exatamente, pois eu morri em 1740. E agora, com sua licença, vou arrumar o aposento dos senhores.
Florinda – Espere, o meu marido desapareceu.
Mordomo – Eu acompanho a sua dor, e que a senhora descanse em paz.

O mordomo sai de cena.

Florinda – Oh, e agora, quem poderá me defender?
Chapolin – Eu!
Florinda – Mas é mesmo o Chapolin!
Chapolin – Não contavam com o meu guarda-chuva!

Passado o tempo e a Florinda ter contado tudo, inclusive a idéia de vender a mansão (ou o terreno), o que implicaria de colocar a doméstica e o mordomo na rua definitivamente, ela resolve procurar o Carlos no andar de cima, deixando o Chapolin sozinho em baixo.
A cadeira começa a balançar, pára, o Chapolin se senta bem devagar e comprimenta o esqueleto antes de cair a ficha. A doméstica aparece:

Doméstica – Boa noite!
Chapolin – A ca... ca... ca... ca... ca... a ca... ca... ca... ca... ca... ca... caveira!!!
Doméstica – Que caveira? Fala mais baixo, senão vai espantar os dinossauros.

A doméstica sai de cena, o Chapolin vê a tampa do baú se levantando e dá uma marretada no Carlos, que desmaia e o baú se fecha.

Chapolin – Não contavam com minha astúcia!

Passado o tempo, o Carlos explica que esse é o segundo golpe que leva, ele tinha olhado o que tinha dentro do baú quando ZAZ lhe deram uma cacetada e prendeu no baú.

Florinda – Eu acho que estou começando a desvendar o mistério. De acordo com o testamento, deve passar uma noite na casa não é?
Carlos – Sim, e pede para que nada seja vendido, que o patrimônio seja preservado. Mas isso é opcional e vendendo tudo a gente ganha mais.
Florinda – Sim, mas então, alguém está tentando impedir que a gente passe a noite aqui, porque assim fazendo, os empregados desta mansão iriam tomar a posse da mesma.
Carlos – Pois é não é?

Nesse momento o mordomo fica escutando de cima, com aquela cara assustadora.

Carlos – Coitado do meu avô idiota se acha que vou guardar tudo da herança.

E o mordomo escutando tudo, com o castiçal na mão, fazendo hora enquanto não convida o casal para dormir na cama onde faleceu o senhor seu avô.

Chapolin – Mas se o dono desta casa não gostar de saber que não atenderá o seu pedido?
Florinda – Ah Chapolin, mas ele já está lá no céu, está bem melhor do que aqui.
Carlos – Ou no inferno.
Chapolin – Como pode estar no céu ou no inferno se o seu avô está vivo?
Florinda – O quê? Está bêbado?

Como o Chapolin sabe que ele está vivo? Será que ao invés de colocar vinagre na salada, colocou cachaça? Dentro de instantes o resultado.

Vanusa Canta o Hino Nacional

 

Uma nova versão da cantora Vanusa circula no meio CH, dessa vez interpretada por esse quem vos escreve. E para não comprometer a cantora original, que se equivocou devido aos seus problemas de saúde, mudamos o nome para Ganusa e ela agora não é mais loira.

Vem aí: A Câmera! Aguardem!

Vamos ao resultado...

Carlos – Como assim o meu avô está vivo, Chapolin?

Entra o mordomo em cena:

Mordomo – Porque eu sou o senhor seu avô, meu neto.
Carlos – Nossa!
Chapolin – Por gentileza, a doméstica se apresente:
Doméstica – Eu sou a sua vó, hehehe.

E fica junta do mordomo, que é o avô do Carlos, e seu marido.

Florinda – E como você sabia de tudo isso, vermelhinho?
Chapolin – Porque eu sou o mordomo desta mansão.

E tira a toca com as anteninhas, coloca um óculos.

Avô – Bem, bem, bem; como notaram, isso tudo foi combinado para ver se os senhores iriam obedecer fielmente ao testamento, mas vocês foram reprovados e serão deserdados.
Carlos – Pois é não é?
Avô – Não contava com a minha astúcia!

Junte-se a nós!

Até a última edição de 2009!

andy.henriques@gmail.com