Mês de agosto, quádruplo aniversário 2009:
E a exibição de CH no Brasil acaba de chegar ao seu ¼ século de vida. Mas a safra CH não foi das melhores. O projeto de DVDs em boxes da Amazonas Filmes terminou de forma trágica e os dois últimos volumes tiveram que ser cancelados, além de o Box Kiko e Sua Turma não ter rendido um segundo volume no Brasil por ter sido um fiasco de vendas. Posteriormente os DVDs passaram a ser vendidos de forma avulsa por um preço super reduzido, ainda assim os discos vagamente saem das prateleiras.
Só para ter uma idéia da safra desse ano, em 2009 (até o fechamento desta edição) só tivemos duas atualizações na seção Linha do Tempo. A primeira foi a de o vermelhinho voltar para geladeira quando estava perto de completar um ano na exibição diária. A segunda foi a volta do Chaves em rede nacional (que até o fechamento desta edição, o Chaves continua sendo exibido nacionalmente) as 18h30. Por um pouquinho o Chaves não ficou para as 18h55, horário do telejornal da sua cidade (a propósito, ha nove meses fizeram uns boatos de que muito em breve o SBT Porto Alegre iria ter uma segunda edição do telejornal SBT Rio Grande, no horário reservado ao telejornal de suas afiliadas, por ordem do Sílvio Santos).
Chapolin chora porque rodou da grade do SBT em boa fase
Qualquer semelhança com a foto abaixo é mera coincidência.
Barangueli Feialoren reagiu da mesma forma com a extinção do seu programa
Apesar desse vai-vem o Chaves está no SBT ao longo dos 25 anos e nunca deixou a emissora completamente.
Por isso parabéns ao Chaves pelos 25 anos de Brasil.
Vamos para as curtas.
SBT: a TV mais feliz do Brasil |
![]() |
Esse é o novo slogan do SBT nesses 28 anos de TV, e nesse aniversário iremos ter a volta dos que não foram: a ex-apresentadora infantil Eliana, e o repórter Roberto Cabrini.
Se vinga eu não sei, afinal, o SBT é uma caixinha de surpresas. Enfim, parabéns por ter chegado até aqui.
João Pessoa - 424 anos |
![]() |
Não vou a minha querida cidade Paraibana desde o início de 2007, espero ir em breve. Enquanto isso, parabéns a cidade onde o sol nasce primeiro por mais um ano de emancipação política.
Carrossel |
![]() |
Lendo as cinco colunas do Valette Negro, que faz uma homenagem a novela que revolucionou o público infantil no mundo todo, eu comentei que essa foi a primeira e última novela que eu não vi nenhuma ocorrência de morte (a não ser o Paulo Guerra ter matado um passarinho no segundo capítulo com o charuto... perdão... com o estilingue) e simulei como teria sido se um animal tivesse morrido (no caso o gatinho da Clementina que suas tias deixaram ir pra rua por ter feito suas necessidades onde não devia):
Enquanto isso no recreio da escola, Davi e Valéria têm a idéia de procurar o gatinho da Clementina. A Valéria resolve procurar pelos arredores da escola, o Davi resolve procurar na rua pelo lado esquerdo e a Laura Quinhones pelo lado direito (a Laura achou melhor ela procurar pelo lado direito e o Davi pelo lado esquerdo):
Cirilo - Maria Joaquina.
Maria Joaquina - O que você quer?
Cirilo – Davi, Valéria e Laura vão procurar o gatinho da Clementina durante o recreio.
Maria Joaquina - E o que eu tenho a ver com isso?
Cirilo - Nada eu só quis dizer... ei, eu vou procurar com o carro do Jorge.
Maria Joaquina - Não inventa moleque!!
Cirilo - Porque não?
Maria Joaquina - Porque o Jorge não te disse que te empresta!
Cirilo - Mas também não me disse que não me empresta.
Maria Joaquina - CIRILO EU VOU CONTAR PRO JORGE! JORGE VENHA LOGO!
Jorge del Salto - O que foi?
Maria Joaquina - Ele já levou!
Jorge del Salto - Levou o que?
Maria Joaquina - O seu carro!
Jorge del Salto - Nossa! E quem levou?
Maria Joaquina - O Cirilo!
Jorge del Salto - Nossa! Ele pode ser atropelado, e o pior, o meu carro pode ficar estraçalhado.
Laura chega chorando.
Laura – Huaaaaaaa!!!
Jorge del Salto - O que houve?
Laura - Atropelado.
Maria Joaquina - ?!?!
Jorge del Salto - De quem você está falando?
Laura - Do Cirilo!!!!
Maria Joaquina - Aiii...
Jorge del Salto - A culpa foi minha por eu ter deixado a chave lá no carro. Meu pai vai me matar!!!
Maria Joaquina - Huaaaaaaaaa... eu sempre dizia que odiava ele por ser negro, mas no fundo ele era uma boa pessoa, eu gostava mais dele do que do Jorge!!!!
Jorge del Salto - Como?
Cirilo chega na escola com o carro do Jorge.
Jorge del Salto - E você ou é só um fantasma?
Cirilo - E eu que sou idiota...
Jorge del Salto - Laura, você não disse que ele tinha sido atropelado?
Laura - É verdade, o Cirilo atropelou o gatinho da Clementina. E agora o que eu vou dizer pre ela??? Huaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Maria Joaquina - Tudo por culpa das tias dela que deixou o animal sair na rua!!!
Davi - Saí para procurar o gato!
Jorge del Salto - Hahaha, o que disse?
Davi - Que saí para procurar o gato, mas o que eu encontro: um cadáver, apenas um cadáver.
Jorge del Salto - E quantos queria encontrar?
Carlos e Florinda chegam a uma casa que aparenta ser mal-assombrada:
Florinda – Quer dizer que esta é a preciosa mansão que deixou seu avô?
Carlos – Sim, embora eu nunca cheguei a conhecer, o que acho estranho eu ter sido o herdeiro escolhido.
Florinda – De qualquer forma não tem muito que aproveitar dessa porcaria.
Carlos – Porcaria? Tudo bem que não é grande coisa, mas se pode vendê-la.
Florinda – E quem vai querer comprar uma casa que está caindo aos pedaços?
Carlos – Ah querida, como você pode dizer que está caindo aos pedaços?
O Carlos encosta-se ao corrimão da escadinha da entrada, que desaba.
Carlos – Tenha cuidado que está desabando, heim. Mas bem, a gente pode vender o terreno.
Florinda – Isso é, vamos entrar.
A casa está toda bagunçada e empoeirada.
Florinda – Há anos que não passam um espanador, estranho o seu avô ter herdado também toda a mobília, não acha Carlos?
Ela se virá para onde deveria estar o Carlos, mas ele sumiu.
Florinda – Carlos, onde você está? Carlos? Carlos??
Ela vê uma sombra por detrás.
Florinda – CARLOS, CADÊ VOCÊ?
Por detrás da Florinda uma velha aparece, interpretada pela Angelines Fernández (provavelmente a doméstica da casa).
Doméstica – Oi!
Florinda – AAAAIIIIIIIIIIII!!!!
Doméstica – Já tomou café?
Florinda – Er... não.
Doméstica – Pois não tome, está com veneno. Agora tenho que espantar os dinossauros, pois fizeram um ninho na minha chaminé.
Florinda – Q... quem é você?
Doméstica – Sou a empregada doméstica, que trabalhou fielmente para o seu sogro, que a senhora nunca o conheceu. Agora me dá licença, tenho que espantar os dinossauros.
Surge um velho vestido de mordomo, interpretado pelo Ramón Valdés, carregando um castiçal.
Mordomo – Boa noite! Suponho que seja a esposa do herdeiro.
Florinda – S.. sim.
Mordomo – Vocês tem muita sorte, porque o defunto fez o favor de deixar de herança está formosa mansão. Em troca eu sou colocado na rua, depois de ter servido fielmente durante trezentos anos.
Florinda – O senhor está vivendo aqui desde 1674?
Mordomo – Não exatamente, pois eu morri em 1740. E agora, com sua licença, vou arrumar o aposento dos senhores.
Florinda – Espere, o meu marido desapareceu.
Mordomo – Eu acompanho a sua dor, e que a senhora descanse em paz.
O mordomo sai de cena.
Florinda – Oh, e agora, quem poderá me defender?
Chapolin – Eu!
Florinda – Mas é mesmo o Chapolin!
Chapolin – Não contavam com o meu guarda-chuva!
Passado o tempo e a Florinda ter contado tudo, inclusive a idéia de vender a mansão (ou o terreno), o que implicaria de colocar a doméstica e o mordomo na rua definitivamente, ela resolve procurar o Carlos no andar de cima, deixando o Chapolin sozinho em baixo.
A cadeira começa a balançar, pára, o Chapolin se senta bem devagar e comprimenta o esqueleto antes de cair a ficha. A doméstica aparece:
Doméstica – Boa noite!
Chapolin – A ca... ca... ca... ca... ca... a ca... ca... ca... ca... ca... ca... caveira!!!
Doméstica – Que caveira? Fala mais baixo, senão vai espantar os dinossauros.
A doméstica sai de cena, o Chapolin vê a tampa do baú se levantando e dá uma marretada no Carlos, que desmaia e o baú se fecha.
Chapolin – Não contavam com minha astúcia!
Passado o tempo, o Carlos explica que esse é o segundo golpe que leva, ele tinha olhado o que tinha dentro do baú quando ZAZ lhe deram uma cacetada e prendeu no baú.
Florinda – Eu acho que estou começando a desvendar o mistério. De acordo com o testamento, deve passar uma noite na casa não é?
Carlos – Sim, e pede para que nada seja vendido, que o patrimônio seja preservado. Mas isso é opcional e vendendo tudo a gente ganha mais.
Florinda – Sim, mas então, alguém está tentando impedir que a gente passe a noite aqui, porque assim fazendo, os empregados desta mansão iriam tomar a posse da mesma.
Carlos – Pois é não é?
Nesse momento o mordomo fica escutando de cima, com aquela cara assustadora.
Carlos – Coitado do meu avô idiota se acha que vou guardar tudo da herança.
E o mordomo escutando tudo, com o castiçal na mão, fazendo hora enquanto não convida o casal para dormir na cama onde faleceu o senhor seu avô.
Chapolin – Mas se o dono desta casa não gostar de saber que não atenderá o seu pedido?
Florinda – Ah Chapolin, mas ele já está La no céu, está bem melhor do que aqui.
Carlos – Ou no inferno.
Chapolin – Como pode estar no céu ou no inferno se o seu avô está vivo?
Florinda – O quê? Está bêbado?
Como o Chapolin sabe que ele está vivo? Será que ao invés de colocar vinagre na salada, colocou cachaça? Descubra na próxima edição da minha coluna.
Até a próxima edição!